Determinação de macro e micro nutrientes de frutos de Moringa oleífera Lamark (parede interna e externa da casca) e sementes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Vieira, Gleilson de França
Orientador(a): Moura, Maria de Fátima Vitória de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24004
Resumo: A Moringa oleífera Lam é uma árvore de origem indiana com várias utilidades nas áreas farmacêutica, de combustíveis, purificação de água e principalmente alimentícia. A planta tem um melhor desenvolvimento em locais de clima seco. A cultura do uso como alimento é muito ampla em alguns países africanos e, com efetiva expansão nos países latinos e asiáticos, devido ao seu rico valor nutricional. Neste trabalho foram realizadas a determinação de macro e micro nutrientes da parede interna e externa da casca, e sementes de duas árvores de moringa de mesma espécie, mas de localidades diferentes, existentes na UFRN e EAJ para se determinar os teores de umidade, cinzas, proteínas, gorduras, carboidratos, fibras e metais. Fazer uma comparação entre estas e também com outras análises feitas com a mesma planta de outras localidades. As duas amostras foram divididas em três partes cada: parede interna e a externa da casca, e sementes, onde foram pulverizadas e mantidas em recipientes de polietileno. Depois do preparo das amostras, foram realizadas as determinações de umidade e cinzas, lipídeos por extração com Soxhlet, proteínas, pelo método Kjeldahl. Fibras, com o equipamento para determinar fibras. Alguns metais (Ca, Co, Cu, Cr, Fe, Mg, Mn, Mo, Ni, K, Se, Si, Na e Zn) por ICP-OES, além de fazer FTIR-ATR e TG/DSC. Os resultados obtidos mostraram um ótimo teor de lipídeos nas sementes (29,26 – 35,83%), enquanto que na parede interna e externa das cascas, os teores foram baixos em comparação com as sementes (0,4 – 1,2 %). Os teores de proteínas tiveram um alto valor nas sementes (30,46 - 34,57%), enquanto que as paredes internas e externas das cascas tiveram um teor bem mais baixo (3,54 – 6,53%). Os teores de fibras das sementes (64,19 – 70,76%), da parte interna e externa (72,18 – 85,59%). Os teores de carboidratos tiveram um alto valor na parede interna e externa da casca (70,89 – 82,72%), enquanto que nas sementes os teores foram baixos (19,41 – 29,09%). Os metais encontrados nas sementes das duas amostras foram Ca, Cu, Fe, Mg, Mn, K, Na e Zn e os metais encontrados na parede interna e externa da casca foram Ca, Cu, Fe, Mg, Mn, K, Na Si e Zn. A média dos resultados das análises foi submetida ao teste t Student em par, com 95 % de significância para saber se há diferença significativa ou não. Os resultados encontrados são importantes para comparações com pesquisas futuras, de árvores de mesma espécie de outras localidades e ambientes diferentes e, também, para ser elaborada uma tabela nutricional da casca e sementes de moringa para usos futuros.