Esfera pública, democracia e movimentos sociais: a encruzilhada do fórum social mundial em meio a desafios de relevância e colapso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Wertheim, Manoela Alves de Oliveira lattes
Orientador(a): Mendes, Denise Cristina Vitale Ramos lattes
Banca de defesa: Mendes, Denise Cristina Vitale Ramos lattes, Peres, Daniel Tourinho lattes, Pereira, Leonardo Jorge da Hora lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais - PPGRI 
Departamento: Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos - IHAC
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41112
Resumo: O presente trabalho examina o Fórum Social Mundial (FSM) sob a perspectiva de três eixos principais: esfera pública, democracia e movimentos sociais. Inicialmente, o estudo revisa o conceito de esfera pública com base em Jürgen Habermas e outros teóricos, abordando a evolução histórica das noções de sociedade civil e o papel dos movimentos sociais na construção da democracia. com ênfase nos desafios de relevância e colapso enfrentados por este espaço transnacional de articulação contra hegemônica. Em seguida, a pesquisa revisa as primeiras edições do FSM, explora o contexto histórico e as narrativas que contribuíram para a sua formação, destacando especialmente como os eventos globais, incluindo a ascensão do neoliberalismo e a intensificação das desigualdades sociais, propiciaram o surgimento de movimentos sociais que buscavam alternativas ao modelo econômico dominante. O FSM é apresentado como um espaço de debate contra hegemônico, onde diversos movimentos sociais puderam articular suas demandas em torno de uma agenda global de justiça social, ambiental e econômica. Por fim, o estudo explora as dificuldades da pesquisa sobre o tema e os desafios e críticas ao FSM, incluindo limitações institucionais, dificuldades de governança e o questionamento sobre sua eficácia em promover transformações sociais concretas, analisando sua relevância no cenário global enquanto um espaço viável para a mobilização social ou se está em vias de um colapso inevitável.