Fórum Social Mundial : da espontaneidade à institucionalização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Marlier, Rogério Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10941
Resumo: Resumo: Este trabalho interpreta o Fórum Social Mundial (FSM) através de seus documentos É utilizado o método da Análise do Discurso (AD) de linha francesa juntamente com a teoria da ação para entender o processo que constitui este espaço público internacional e alternativo Ele surge da mobilização de vários movimentos sociais que contestam a globalização neoliberal e constroem um espaço público para o debate de alternativas ao status quo vigente A espontaneidade que se caracteriza pela pluralidade e articulação em rede dos movimentos sociais e entidades que compõem o Fórum, se confronta com a institucionalização desse processo que constrói um novo tipo de organização política internacional voltada para a elaboração e viabilização de propostas para a construção de um outro mundo possível O Fórum Social Mundial surge no meio dessa tensão, e com a Carta de Princípios formula uma nova constituição que funda o seu espaço através de uma pluralidade radical, negando os princípios tradicionais de organização política Para que esse espaço seja operacional são criadas instâncias dentro do FSM que obedecem aos princípios radicais de democracia originados na espontaneidade A interpretação desse processo de institucionalização provoca o surgimento de relações de poder e de conflitos internos e externos que são constitutivos dessa nova forma de democracia que o Fórum inaugura