Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Azvdo, Armando
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Orientador(a): |
Cidreira, Renata Pitombo |
Banca de defesa: |
Cidreira, Renata Pitombo,
Ribeiro, Marcelo Rodrigues Souza,
Colling, Leandro |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (Poscultura)
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Departamento: |
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos - IHAC
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35946
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Resumo: |
Qual o poder da cultura pop estadunidense na subjetivação de gays e bichas brasileiras? Nesta autoetnografia, ou auto escrita performativa, analiso a construção da minha identidade bicha, contemporânea, soteropolitana, atravessada pelos fenômenos pop dos anos 2000 e 2010, especialmente pelas divas da música pop mainstream estadunidense deste período. Me debruçando sobre a cultura e o fazer drag queen durante a pesquisa, tendo como principais referências as divas Lady Gaga e Madonna, caminhei por compreender, em diversos níveis, os sentidos de pertencer à comunidade LGBTQIA+, as dinâmicas sociais deste grupo identitário, a relação consumo versus “gay culture”, o poder de subjetivação da mídia em torno das identidades, as representações femininas na mídia, assim como o poder de afetação destas imagens no universo drag. Ainda neste trabalho, reflito sobre as relações entre arte e vida e arte e consumo, descrevo e analiso a minha atuação enquanto a diva pop drag queen estadunidense, AZVDO, além de me localizar socialmente, compreendendo os meus atuais locais de fala, também a partir da identidade bicha não binárie que hoje tenho sido. Aqui eu ainda abordo, por uma visão pós-estruturalista, interseccional e desakadêmica, questões relativas aos padrões sociais de gênero, sexualidade e raça, entre outros marcadores, denunciando algumas das opressões vividas pelos corpos dissidentes, e, mostrando também, algumas das maneiras como temos conseguido transgredir tais normativas. Este trabalho é um fragmento da minha eterna busca pelo que me constrói, pelo que tenho sido, e pelo sentido da minha vida. |