Pensamento ecológico como base para repensar o perfil de formação do tecnólogo em Gestão Ambiental na Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Costa, Roberta Lordelo da lattes
Orientador(a): Rocha, Pedro Luís Bernardo da
Banca de defesa: Rocha, Pedro Luís Bernardo da, Carvalho, Gilson Correia de, Tanimoto, Armando Hirohumi
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ecologia – Mestrado Profissional em Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental - MPEAGeA 
Departamento: Instituto de Biologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36833
Resumo: Os impactos ambientais decorrentes dos empreendimentos ou das atividades humanas potencialmente poluidoras motivam a realização do licenciamento ambiental, um procedimento administrativo, previsto por lei, que envolve profissionais das diferentes áreas, inclusive o tecnólogo em Gestão Ambiental na produção de Estudos de Impactos Ambientais (EIA) / Relatório de Impactos Ambientais (RIMA) como uma de suas etapas. Para compreender de que forma o gestor ambiental pode conduzir a elaboração de EIA/RIMAs mais efetivos na defesa do meio ambiente, procurei verificar a regulamentação dessa atividade na legislação vigente e a demanda de trabalho para sua produção, obtida por meio de dados diretos, advindos do mapeamento do número de empresas de consultoria no estado, e indiretos, conseguidos pelo levantamento da oferta de emprego. Com base nos cursos de tecnólogo em Gestão Ambiental oferecidos no estado fiz o mapeamento de sua oferta e a partir de algumas de suas ementas e matrizes curriculares analisei o seu perfil profissional. Dessa forma, identifiquei lacunas existentes no processo de formação e a partir delas, estabeleci diretrizes para definição de um novo perfil, tendo como base o conhecimento ecológico aplicado e a Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL) como metodologia. Nesse enfoque, atribui-se às instituições de ensino a tarefa de melhoria dos seus cursos, considerando que as formações atuais estão voltadas a perfis mais administrativos ou de base ecológica pouco aplicada na resolução das questões ambientais. É sugerido o PBL como ferramenta metodológica por sua natureza objetiva e dinâmica, aplicada à resolução de problemas, ideal para o curto tempo (dois anos e meio) de duração desses cursos. Em relação ao conhecimento ecológico aplicado, é recomendada uma revisão da ecologia que vem sendo ensinada nas graduações de maneira a adquirir mais funcionalidade para contribuir na compreensão da dinâmica das inter-relações existentes no ambiente e os impactos advindos da inserção de um empreendimento.