Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Jackson André da Silva |
Orientador(a): |
Reis, João José |
Banca de defesa: |
Pires, Maria de Fátima Novais,
Castillo, Lisa Earl,
Neves, Erivaldo Fagundes,
Amaral, Sharyse Piroupo |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23402
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Resumo: |
Este trabalho analisa as relações de dependência pessoal entre senhores e dependentes no sertão baiano oitocentista. A hipótese central é de que os subalternos tinham clara noção de sua condição dentro da sociedade e, valendo-se do paternalismo, buscavam obter dos senhores vantagens para si e suas famílias. Defendo que as relações entre senhores e subalternos eram construídas levando em conta a confiança, a proteção e sentimentos afetivos, muitas vezes, difíceis de mensurar. Para entender a dependência no mundo rural baiano, segui as trajetórias do casal Soares da Rocha e de alguns de seus dependentes (escravos, libertos e ex-agregados). Formado pelo coronel Quintino Soares da Rocha e dona Umbelina Adelaide de Miranda, o casal era o mais rico proprietário de terra, maior produtor de gado vacum e cavalar e principal escravista da vila de Nossa Senhora da Graça do Morro do Chapéu (Chapada Diamantina). Isso permitiu a ele adquirir centenas de dependentes. Para (re)construir as experiências do casal e dos dependentes usei uma gama variada de documentos, como: livros de notas, registros eclesiásticos (batismos, casamentos e óbitos), inventários e processos criminais. Apliquei o método da ligação nominativa. Empregado nos estudos de micro-história, biografia e trajetórias, o método possibilitou, também, entender as redes familiares de escravos, libertos, homens livres pobres e seus descendentes, compreender que dentro dos grupos havia gradações de dependência. |