A economia do Patrimônio Cultural Imaterial na Chapada Diamantina: um estudo sobre os territórios simbólicos dos saberes e fazeres dos ofícios de oleiros e adobeiros em Morro do Chapéu A economia do Patrimônio Cultural Imaterial na Chapada Diamantina: um estudo sobre os territórios simbólicos dos saberes e fazeres dos ofícios de oleiros e adobeiros em Morro do Chapéu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Morende, Vinicius Navarro
Orientador(a): Bandeira, Messias Guimarães
Banca de defesa: Castro, Carmen Lucia Lima, Costa, Leonardo Figueiredo, Oliveira, Paulo César Miguez de, Severino, José Roberto
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROF. MILTON SANTOS
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32400
Resumo: Este trabalho busca investigar os processos da construção tradicional na Chapada Diamantina por meio da análise dos ofícios que usam o barro como matéria-prima, no município de Morro do Chapéu (BA), a exemplo de oleiros e adobeiros. Tais atividades, conformando um importante conjunto de saberes e fazeres tradicionais, evidenciam a dinâmica da economia do patrimônio cultural imaterial, contribuindo para a formação territorial no sertão baiano. Identificamos os territórios simbólicos dos trabalhadores do barro do território de identidade e de Morro do Chapéu a fim de perceber quais elementos Contemporâneos estão promovendo as dinâmicas de desterritorialização dos ofícios tradicionais e quais elementos resistem no espaço, promovendo a transmissão dos ofícios. Para isso, realizamos uma análise documental das informações do inventário dos mestres artífices da construção tradicional da Chapada Diamantina, realizado pela UFBA e IPHAN entre os anos de 2014 e 2017. Também utilizamos de forma secundária as metodologias de análise de discurso e conteúdo, história oral e descrição densa. A pesquisa nos permitiu evidenciar o protagonismo do patrimônio cultural imaterial resistente nos saberes dos trabalhadores da construção tradicional desde o período pré-colonial e da escravidão, empregados na Chapada Diamantina para a edificação das estruturas físicas que, em parte, são certificadas como bens do patrimônio cultural material. Por meio da observação das disputas entre os modelos de produção tradicional e contemporâneo no campo dos territórios simbólicos também conseguimos compreender outras dinâmicas de territorialização, desterritorialização e reterritorialização das estruturas da construção tradicional na Chapada Diamantina e em Morro do Chapéu.