Iconicidade toponímica na Chapada Diamantina: estudo de caso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Oliveira, Carlos Eduardo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-31032009-171949/
Resumo: O signo toponímico, cuja característica principal é a identificação de um determinado espaço, estabelecendo uma significação, em certos contextos, pode destacar traços do espaço referido, evidenciando uma iconicidade toponímica (DICK, 1990). Este estudo de caso examina, sob estes aspectos, topônimos da Chapada Diamantina, Bahia, por meio da aplicação dos modelos teóricos e metodológicos propostos por Dick no projeto Atlas Toponímico do Brasil (ATB). Considerando o contexto regional, foram selecionados 108 topônimos que designam sítios turísticos na área conhecida como Circuito do Diamante, onde estão situadas as principais cidades que, no final do século XIX, emergiram com a mineração e que, hoje, figuram como as cidades históricas de destaque no circuito turístico local: Andaraí, Lençóis, Mucugê e Palmeiras. Considerando o topônimo um traço cultural, a descrição dos ambientes físico e social é observada, com apresentação dos caracteres geográficos e dos ciclos históricos que se sucederam desde as fundações destes núcleos populacionais. A catalogação dos topônimos, em fichas lexicográfico-toponímicas (DICK, 2004), dispõe o tratamento lingüístico do corpus e acrescenta informações extralingüísticas que concorrem à compreensão dos mecanismos motivadores das nomeações. Os signos toponímicos são analisados em suas categorias semânticas e em suas propriedades icônicas.