Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, José Clewton do |
Orientador(a): |
Pinheiro, Eloísa Petti |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11649
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Resumo: |
A institucionalização da memória através do discurso e da prática preservacionista, aponta o caminho da ressemantização dos bens culturais, estes a cumprirem uma função que, no caso dos bens culturais imóveis – edifícios e centros históricos – passa a ser ditada pelos agentes e valores ordenadores do espaço, a revelarem práticas paradoxais,entre o preservar e o destruir, tanto no âmbito conceitual como na materialidade. No que diz respeito às práticas preservacionistas contemporâneas, a ação aponta para a ressemantização do patrimônio cultural, tendo em vista a “utilização”, por parte das práticas capitalistas, deste patrimônio como produto apto a funcionar como “pólo de atração de capital”. A prática preservacionista contemporânea, ao valorizar o lugar como espaço de significação cultural, o torna apto a responder a sua função no mundo capitalista, como espaço competitivo. Esta condição acaba na maioria das vezes por afastar esta prática de sua finalidade de origem, revelando-se como paradoxo e atestando a sua condição como elemento caracterizador da modernidade. Estas questões serão no decorrer do presente estudo através da análise do caso da prática preservacionista em decurso no núcleo histórico da cidade de Icó, apresentando como vetores de orientação, de um lado, o IPHAN, como instância do saber responsável pela instância do tombamento do núcleo histórico da cidade, em nível federal, e o PROURB – Programa que absorve este saber; de outro, a prática do turismo como mola propulsora do desenvolvimento sócio-econômico. Tais vetores, em suas ações, indicam um processo de subordinação do lugar em sua instância representativa do ser. |