Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Daine Ferreira Brazil do
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Orientador(a): |
Oliveira, Jeane Freitas de |
Banca de defesa: |
Rodrigues, Andreia Silva,
Coelho, Ana Carla Carvalho,
Sampaio, Elieusa e Silva |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF)
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Departamento: |
Escola de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37461
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Resumo: |
O objetivo do estudo foi investigar a associação entre fatores sociodemográficos e consumo de bebida alcoólica em mulheres de uma comunidade rural. Estudo transversal, de abordagem quantitativa/descritiva desenvolvido numa comunidade rural localizada no município de Camaçari. Para a coleta dos dados foram aplicados, por meio de entrevista, formulário sociodemográfico e o Alcohol Use Disorders Identification Test. Para o processamento dos dados, foram realizadas análises descritivas das características socidemográficas. Para estimar a contribuição independente de cada variável para a probabilidade dos desfechos relacionados ao consumo de álcool, realizaram-se medidas de associação à análise de regressão logística múltipla. Para análises bivariadas, aplicaram-se os testes Qui-Quadrado de Pearson e/ou Exato de Fisher. As diferenças entre os grupos foram também demonstradas pela odds ratio. Adotou-se o nível de significância estatística de 5%. A amostra foi constituída por 259 mulheres. Predominou a faixa etária entre 30 e 49 anos (47,5%), cor autodeclarada preta (89,2%), com crença religiosa (74,5%), companheiro (64,4%), ensino médio completo (53,7%), exercia atividade remunerada (67,6%), recebia menos que um salário mínimo (34,4%), com dependência financeira (64,5%) e residia em casa própria ou cedida (85,3%). Observou-se prevalência de 50,2% do consumo de bebida alcoólica e 56,2% do uso abusivo. Para as medidas de associação, a relação entre idade e uso de bebida alcoólica evidenciou associação estatisticamente significante entre a faixa etária dos 30 aos 49 anos e a zona de risco I (p=0,043), o consumo de bebida alcoólica e renda para a zonas I (p=0,081) e zona IV (p=0,049). Considerando o uso abusivo de bebida alcoólica, a crença religiosa caracterizou-se como fator de proteção (OR= 0.15; IC 95% -0.07; 0.36). Para o desfecho Zona I, a variável residentes classificou-se como fator de risco (OR= 2.19; 1.10; 4.34), assim como Não “ficar ferida porque bebeu” (OR= 21.7; 5.21; 91.03) e possuir crença religiosa (OR= 8.43; 4.21; 16.88). Para o desfecho Zona II, a crença religosa classificou-se como fator de proteção (OR= 0.26; 0.13; 0.52). A Zona III, não ficar ferido porque bebeu, estabeleceu-se como fator de proteção (OR= 0,04; 0.00; 0.20) e na Zona IV, a religião constituiu-se em fator de proteção (OR= 0,11; 0.018; 0.713), assim como não ficar ferido porque bebeu (OR= 0.03; 0.005; 0.174). Concluiu-se que fatores sociodemográficos, como faixa etária e renda, estavam associados ao uso e consumo de bebida alcoólica em mulheres de uma comunidade rural e mais da metade da amostra consumia bebida alcoólica e de modo abusivo, entretanto não era um uso dependente. |