Educação Infantil: possibilidades do fazer subjetivante na relação professor – aluno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Mello, Andaiá Lima
Orientador(a): Carvalho, Maria Inez da Silva de Souza
Banca de defesa: Uzêda, Leomárcia Caffé de Oliveira, Tourinho, Maria Antonieta Campos, Fernandes, Claudia Mascarenhas
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18449
Resumo: Este trabalho apresenta uma discussão sobre questões subjetivas nas relações entre professoras e alunos de Grupos Dois (crianças entre um ano e sete meses a três anos e seis meses) da Educação Infantil, grupos nos quais se acentua ainda mais a convocação para olhar e escutar experiências sobre tais questões. Os desafios que se colocam nesta investigação se referem a: delinear teoricamente o conceito psicanalítico de subjetividade, e caracterizar possíveis desdobramentos deste conceito numa sala de aula, através de observações sobre a complexa trama educativa/subjetiva que acontece entre crianças e educadoras em Grupos Dois de uma escola “não tradicional” da rede particular de Salvador; experiência esta que se refere ao que denomino fazer subjetivante. Para este trabalho, definem-se crianças como sujeitos que têm uma lógica própria de entender o mundo e se alimentam, nas suas infâncias, da disposição e disponibilidade de gente comum ― pais e educadores ― em sustentar o querer habitar este mesmo mundo de sempre. Compreende-se o que acontece subjetivamente no trabalho com os Grupos Dois, a partir da referência de estudos mais recentes sobre EducaçãoxPsicanálise e considera-se a necessidade de abordar a discussão sobre fazer subjetivante em propostas de formação de professores da educação infantil, visto que eles, até mesmo sem saber, participam do processo de subjetivação dos seus alunos, ocupando funções diferentes dos familiares das crianças. Palavras-chave: Educação Infantil, crianças e professores, Psicanálise e Educação, subjetividade, fazer subjetivante.