A psicanálise do brinquedo na literatura para crianças

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Parreiras, Ninfa de Freitas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-22082007-142716/
Resumo: O presente estudo realiza uma leitura psicanalítica do brinquedo na literatura para crianças. Aborda-se o conceito e a história da infância, da literatura para crianças e do brinquedo, como as transformações ocorridas com esses conceitos na atualidade. Estabelece-se uma comparação entre o brinquedo e o livro, considerados produtos culturais. São discutidos o brinquedo e sua dupla expressão, como um objeto inventado pelo adulto e reinventado pela criança. Utilizando a Psicanálise como instrumento de interpretação, a pesquisa faz uma análise de duas histórias clássicas da literatura, do século XIX: O soldadinho de chumbo, do dinamarquês Hans Christian Andersen e Conto de escola, do brasileiro Machado de Assis. Mostra diferentes representações do brinquedo na literatura contemporânea para crianças, do final do século XX e início do século XXI, em treze obras literárias estudadas. As obras trabalhadas compreendem edições nacionais e traduzidas, em diferentes gêneros e categorias: prosa e poesia, narrativas com texto e sem texto verbal. O brinquedo, entendido como o objeto cultural que propicia o encontro entre o universo adulto e o infantil, está representado de diversas maneiras, como uma transgressão, uma catarse, uma via de comunicação da criança com o mundo interno e externo. Depois de apresentadas e analisadas as obras, são estudados o brinquedo e sua ausência, o brinquedo como um retorno à infância e a literatura como brinquedo. São trabalhadas algumas referências sobre o brinquedo dos autores da Psicanálise: Sigmund Freud, Sándor Ferenczi e Donald W. Winnicott.