Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2025 |
| Autor(a) principal: |
Ianda, Gleice Sacramento
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| Orientador(a): |
Silva, Jair Batista da
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| Banca de defesa: |
Silva, Jair Batista da
,
Jesus, Selma Cristina Silva de
,
Sotero, Edilza Correia
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| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais (PPGCS)
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| Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41360
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Resumo: |
Apesar da implementação da Lei de Reparação nº 12.990/2014, apontada como uma das conquistas de direitos sociais, instrumento de inclusão social e de reparação de assimetrias históricas, os docentes negros ainda continuam quase invisíveis na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Sendo assim, a presente pesquisa teve como objetivo analisar a trajetória e experiência de docentes negros na UFBA. Para alcançar o objetivo proposto, foi utilizada a amostragem nomeada como “bola de neve”, uma forma de amostra não probabilística que utiliza cadeias de referência, um tipo de pesquisa exploratória, a partir da análise de dados secundários sobre o tema e dados primários coletados por meio de entrevistas com os professores negros lotados na UFBA. Para realizar essa investigação, foi utilizado como objeto de estudo os docentes negros que exercem cargos efetivos na UFBA, ressaltando sua trajetória e experiência no interior desta instituição. Durante a realização das entrevistas, foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturada. Foram entrevistados dez docentes, entre eles, seis professoras negras e quatro professores negros. O período de ingresso desses docentes compreende o período de 2008 a 2023. A pesquisa demonstra que os docentes negros enfrentam barreiras adicionais em comparação aos docentes brancos, desde a formação educacional até a inserção no mercado de trabalho/aprovação no concurso público. Tais dificuldades incluem a necessidade de superar as desigualdades; às vezes lidar com a falta de suporte institucional; e as disputas de espaços historicamente dominados por brancos. Além disso, a análise dos dados revela que, para alguns dos docentes, o desenvolvimento de estratégias de resiliência é fundamental para sua permanência no trabalho docente na universidade. Por isso, é necessário enfatizar a importância da luta antirracista no contexto acadêmico, que corresponde à intervenção em todos os espaços da universidade, não apenas no corpo discente, mas também no corpo docente, nos currículos dos cursos de graduação e de pós-graduação, e na própria constituição da instituição universitária. Palavras-chaves: Docentes negros. Racismo. Desigualdades. Cotas. Universidade |
