Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Checcucci, Érica de Sousa |
Orientador(a): |
Galeffi, Dante Augusto |
Banca de defesa: |
Díaz-Rodríguez, Félix Marcial,
Pereira, Hernane Barros de Borges,
Ruschel, Regina Coeli,
Scheer, Sérgio |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/15295
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Resumo: |
Resumo: O objetivo deste trabalho é contribuir para a adoção de BIM (Modelagem da Informação da Construção) nos cursos de graduação em Engenharia Civil. Para tal, é feita uma análise sobre o paradigma BIM e sobre experiências nacionais e internacionais de ensino-aprendizagem sobre o tema; são identificadas competências necessárias para se trabalhar com BIM; são investigados que elementos esta modelagem pode trazer para a configuração instrumental e cognitiva do estudante; são apresentados métodos e estratégias de ensino-aprendizagem que se mostram adequados para trabalhar com o contexto BIM. A partir dos estudos efetuados, é desenvolvido um método para identificar interfaces entre o currículo do engenheiro civil e BIM, mapeando momentos da formação do aluno nos quais esta modelagem pode ser discutida e trabalhada. Finalmente, a pesquisa volta-se para investigar a Expressão Gráfica (EG) e cria uma proposta para estruturação desta área dentro de um currículo de engenharia civil que adote o BIM. O trabalho desenvolvido é exploratório, qualitativo, de natureza fenomenológica e utilizou como pressupostos a implicação do pesquisador, o rigor da pesquisa qualitativa e o paradigma da complexidade. Dentre os seus principais resultados, pode ser ressaltado que: (a) a adoção do paradigma BIM demanda a atualização dos cursos de engenharia civil, o que envolve também a formação de docentes para se trabalhar com o tema; (b) experiências de sucesso vem sendo feitas tanto no Brasil como no exterior e mostram que não apenas é possível trabalhar BIM na graduação, como ele tem trazido diversas vantagens para o aprendizado de conteúdos de engenharia e o desenvolvimento cognitivo dos estudantes; (c) é importante planejar a implantação de BIM considerando o contexto específico de cada instituição e curso; (d) cursos que tem entre seus objetivos inserir BIM nos processos de ensino-aprendizagem devem buscar promover um alto grau de integração entre disciplinas e fomentar o trabalho colaborativo entre docentes; (e) para que aconteça um aprendizado integrado e contínuo, deve-se trabalhar BIM em diversos componentes curriculares ao longo do curso; (f) para que a área de EG possa contribuir para a formação do engenheiro civil em BIM, seu escopo deve ser ampliado, incluindo não apenas o desenho (2D) e a modelagem geométrica (3D) mas também abrangendo a compreensão de informações multidimensionais, multimodais e abstratas; (g) esta área pode trabalhar com os alunos uma pequena parte do amplo contexto BIM, no entanto fornecendo insumos para que os estudantes construam uma base sólida a partir da qual possam desenvolver as competências necessárias para trabalhar com esta modelagem, e finalmente, (h) o processo de ensino-aprendizagem de BIM será mais sólido se for continuado durante toda a formação do estudante, iniciando-se logo no seu acesso à universidade e nas disciplinas do núcleo básico. |