A Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL) em um curso de curta duração para formação de empreendedores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: ANDREASI, Diego Luis Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Educação
Brasil
UNOESTE
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1130
Resumo: Esta dissertação foi apresentada e defendida no Programa de Mestrado em Educação da Universidade do Oeste Paulista - Área de concentração: Instituição Educacional e Formação do Educador (UNOESTE). Ao contrário do modelo tradicional de ensino, que trata os estudantes como receptores passivos de conhecimentos, a Aprendizagem Baseada em Problemas ou PBL (Problem-Based Learning), utiliza problemas para incentivar, motivar, e principalmente, promover a aprendizagem por meio de uma metodologia ativa de ensino. O PBL surgiu no final da década de 60, com o intuito de aprimorar o ensino das matérias relacionadas a área da saúde, entretanto, com o passar dos anos, outras áreas também começaram a utilizá-lo como estratégia. Tendo em vista o exposto, a presente pesquisa tem por objetivo geral analisar a aplicação do método de Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL) em um curso de curta duração para o desenvolvimento de competências necessárias aos empreendedores. Esta pesquisa foi realizada segundo a abordagem qualitativa, do tipo pesquisa-intervenção. Para tal, aplicou-se o PBL como estratégia de ensino e aprendizagem em uma cidade do interior paulista no decorrer de sete semanas, sendo que, a cada semana, ocorreu um único encontro com duração aproximada de duas horas e trinta minutos. Com relação aos participantes da pesquisa, foram 20 estudantes, entre homens e mulheres, de 22 a 49 anos, de diferentes áreas de formação. Para a recolha dos dados, utilizou-se da observação e posterior descrição das aulas; análise dos trabalhos produzidos pelos estudantes; aplicação e análise de questionários de avaliação do PBL e de autoavaliação de desempenho, além de conversas entre os participantes feitas em grupos pelo aplicativo de mensagens Whatsapp. Por fim, a interpretação e discussão dos dados foram trabalhados por meio da análise de conteúdo de Bardin. Quanto aos resultados, foi possível constatar que a maioria dos estudantes considerou ter desenvolvido atitudes e habilidades ao estudar com o PBL, o que resultou no desenvolvimento de determinadas competências empreendedoras. Quanto a legitimação do PBL, embora a maioria dos estudantes o tenha avaliado de maneira positiva, também houve afirmações de que uma metodologia híbrida, mesclando o PBL com aulas expositivas, seria, na visão deles, o ideal. Por fim, também foram apontadas algumas limitações e sugestões de melhorias para pesquisas futuras. Dessa maneira, o PBL, da forma como foi utilizado nessa pesquisa, mostrou-se eficiente como um recurso metodológico capaz de desenvolver competências necessárias aos empreendedores.