Validade e confiabilidade da caracterização de defeitos ósseos periodontais e peri-implantares por tomografia computadorizada de feixe cônico em diferentes protocolos de aquisição.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Rios, Marcelo de Azevedo
Orientador(a): Campos, Paulo Sérgio Flores
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17946
Resumo: Objetivo: estabelecer a confiabilidade e a validade de medidas realizadas através de tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) em defeitos ósseos periodontais e peri-implantares, in vitro, em diferentes protocolos de aquisição, bem como para a classificação de defeitos periodontais e periimplantares. Metodologia: foram confeccionados defeitos de 1, 2 e 3 paredes em mandíbulas humanas com dentes e com dois tipos de implantes (hexágono externo e cone morse). Cada peça anatômica foi tomografada no equipamento KODAK 9000 3D, com variação no voxel (0,0076, 0,2 e 0,4) e na mA (2, 4 e 8 mA) e FOV de 5X3,7 cm. Dois examinadores calibrados foram apresentados aos conceitos de medidas lineares de profundidade, largura, comprimento e altura de defeitos, bem como à classificação quanto ao número de paredes. Em seguida, para cada combinação de voxel e mA, os examinadores realizavam as medidas e classificação, as quais foram repetidas em 3 momentos distintos, com intervalos de 1 semana. Os examinadores podiam fazer modificações de contraste e densidade além de magnificar as imagens para as análise. Os dados obtidos forma tratados estatisticamente no programa R usando o coeficiente de correlação intra-classe buscando a confiabilidade/validade das medidas em termos de concordância, confrontando os valores registrados pelos examinadores com a medida obtida diretamente na peça anatômica com paquímetro digital. Resultados: quanto à validade, para defeitos periodontais, as variações de mA apontaram concordância mediana para altura, alta para comprimento e número de paredes e baixa para largura e profundidade, bem como relação às variações de voxel. Em implantes HE em termo de mA, baixa concordância foi observada para profundidade em qualquer mA e para altura e número de paredes em 8 mA; foi mediana para altura (2 e 4 mA) comprimento (4 e 8 mA) e largura (8mA), sendo as demais concordâncias consideradas altas. Em termos de voxel, foi baixa para profundidade, mediana para altura, comprimento e número de paredes e alta para largura. Em implantes CM em termos de mA, a concordância foi baixa para largura, altura e profundidade (4 e 8 mA) e comprimento (8 mA); mediana para altura (2 mA) e profundidade (2 mA) e alta para comprimento (2 mA) e número de paredes (2 e 4 mA), em termos de voxel, foi baixa para altura e largura, mediana para profundidade e alta para comprimento e número de paredes. A confiabilidade foi alta em praticamente todas as avaliações. Conclusão: variações de voxel não impactaram nos resultados de confiabilidade/validade dos dados seja para defeitos periodontal ou peri-implantares, e que mA menores (2 e 4) foram melhores para avaliações peri-implantares, e não tiveram impacto nas avaliações periodontais.