Prevalência de periodontites apicais e classificação do índice do complexo periapical em brasileiros por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Schumiski, Suelen Cavalcante Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-30112022-125540/
Resumo: A Periodontite Apical (PA), por ser comumente assintomática, é considerada um achado radiográfico, frequentemente encontrada em pacientes que efetuam radiografias para início ou durante tratamentos odontológicos. Entretanto, tais radiografias apresentam limitações para identificar a real extensão e destruição óssea causada pela lesão. Por isso, é indicada a realização de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC). O presente estudo tem como propósito avaliar a prevalência das PA, correlacioná-las de acordo com a idade, sexo, local afetado na estrutura óssea e classificá-las de acordo como parâmetro do índice do complexo apical apresentadas em uma amostra de brasileiros, através de imagens de TCFC do banco de dados do Laboratório de Análises e Processamento de Imagens (LAPI) da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP). Foram analisadas 250 TCFC, utilizando o software Ondemand 3D Dental. A PA mostrou-se com prevalência maior no sexo feminino (64,53%). Em relação à localização, 232 dentes possuiam PA na maxila sendo que 140 apresentavam tratamento endodôntico satisfatório (60,34%). Na mandíbula, 96 dentes com PA, 68 apresentavam tratamento endodôntico satisfatório (70,83%). O dente mais acometido na maxila foi o 16 e na mandíbula o 46. Na comparação por sexo e condições de dentes da maxila e mandíbula, houve diferença significativa do índice R0 do dente 17, e na presença de PA no dente 25. Na mandíbula houve diferenças significativas na ausência de tratamento endodôntico do dente 42, presença de PA e índices SRD. Na análise feita por faixas etárias, não houveram diferenças significantes estatisticamente. Concluiu-se que a TCFC proporciona precisão de diagnóstico e mensurações, além de oferecer maior segurança ao cirurgião dentista.