Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Zilmar Alverita da |
Orientador(a): |
Motta, Alda Britto da |
Banca de defesa: |
Borges, Ângela,
Faria, Maria da Graça Druck de,
Brandão, Iracema,
Azevedo, Diogo Valença de |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23803
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Resumo: |
O objeto deste estudo é a precarização do trabalho em cargo de chefia. Continuidade de estudo anterior, a pesquisa teve como objetivo analisar de que forma a precarização social do trabalho atinge também os cargos de chefia. A nossa análise teve como universo empírico uma unidade produtiva de calçado, de matriz gaúcha, implantada no município de Ipirá na Bahia, em 2003. Os dados qualitativos foram produzidos e analisados de forma complementar aos quantitativos. 14 entrevistas e um banco de dados com 99 Termos de Rescisão de Contrato compõem a amostra. Com base nestes dados, traçamos o perfil da chefia que, do ponto de vista etário é ainda jovem com maior presença na faixa que vai dos 30 aos 40 anos, com forte presença entre jovens com até 29 anos. As mulheres não chegam a representar 30% da chefia, destacam-se especialmente na função mais polivalente, a Auxiliar de Chefia, e ainda são vistas como trabalhadoras ilegítimas. Os cargos de comando e a direção da empresa são masculinos. A análise das condições de trabalho, das decorrências da gestão da mão-de-obra nas relações, na saúde e nas formas de resistência foi realizada por meio de sete indicadores sociais de precarização do trabalho: jornada, polivalência, intensificação, salário, assédio moral, saúde e demissão. Um Caso acompanha cada indicador. A concepção que se defende nesta tese, com base nos indicadores e nos casos, é que entre os chefes a subordinação ao capital é qualitativa e quantitativamente maior que entre os operários, pela disponibilidade para o trabalho e pela responsabilidade que a função exige. Esta condição precária é vivida de forma distinta, segundo experiências de gênero e de outros marcadores sociais como idade e pertencimento étnico. |