Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
LIMA, Aléxya Cristal Brandão |
Orientador(a): |
CORDEIRO, Rosineide de Lourdes Meira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Psicologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34259
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Resumo: |
A chefia familiar feminina se refere às mulheres que são as ênfases do sistema de parentesco, que exercem autoridade familiar em relação aos membros e possuem responsabilidade última pela família. Diante do crescimento expressivo do fenômeno nas áreas rurais do Nordeste, o presente trabalho objetivou pesquisar as demandas específicas de dez mulheres rurais chefes de família do Sertão pernambucano, identificando as instituições e grupos que compõem sua rede de apoio e analisando as relações de gênero que são estabelecidas em tal rede. Na efetivação da pesquisa, se fez necessário residir no sertão pernambucano no período de três meses, baseando-se em entrevistas semiestruturadas e na observação participante de mulheres rurais chefes de família em seus sítios, assentamentos e quilombos. A partir do trabalho de campo, pode-se perceber, além do agravamento das demandas já encontradas na cidade, como a falta de creches e de suporte jurídico, a sobrecarga de trabalho reprodutivo a que são submetidas, bem como a precariedade das condições com as quais elas exercem a agricultura familiar. Como modo de responder às suas demandas, tais mulheres recorrem à instituições e serviços governamentais e tecem redes de apoio, construindo estratégias de sobrevivência. No entanto, o acionamento desta rede, embora abra brechas para modificar suas situações, agrega mais trabalho às suas rotinas e acompanha condicionalidades aos seus comportamentos afetivos e maternos. Assim, a maior proximidade das relações sociais nos contextos rurais e a fixidez das normativas de gênero permeiam a vivência destas mulheres e incide na qualidade de suas redes de apoio. |