Tradução intersemiótica como poética das relações: interfaces entre poesia e cinema em Stalker de Tarkovski

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Dantas, Fabrícia Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Educação - CEDUC
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2500
Resumo: Nossa pesquisa teve como corpus o filme Stalker (1979) de Andrei Tarkovski. Tentou-se analisar como o filme estabelece o diálogo com a literatura, dando especial atenção ao modo como a poesia é aí tratada. Primeiramente, fizemos uma aproximação sob o prisma da tradução intersemiótica da novela Piquenique à beira da estrada (1977), dos irmãos Arkadi e Boris Strugatski, da qual deriva o roteiro do filme, também escrito pelos irmãos Strugatski. Inserir a novela num processo semiótico que vem de um grande livro da tradição romanesca russa, Os irmãos karamázov (2008) de Dostoievski, surgiu tão logo a observação mais atenta tanto do filme quanto da novela se aprofundou, a essa relação é dedicado todo o nosso segundo capítulo. A relação do filme com a longa tradição do romance presentificado em Dostoievski não é romanesca, é poética.O terceiro capítulo diz respeito à função central que a poesia adquire no filme, a poesia como Ecopoiesis, como processo entre indivíduos e meio ambiente posto em um enunciado, não se confundindo a uma ideia canônica da poesia somente como o registro escrito de uma subjetividade.