Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Souza, Zenilda Fonseca de Jesus |
Orientador(a): |
Díaz-Rodríguez, Félix Marcial |
Banca de defesa: |
Carmo, Maria Cláudia Silva do,
Correia, Patrícia Carla da Hora,
Ribeiro, Solange Lucas,
Pimentel, Susana Couto,
Díaz-Rodríguez, Félix Marcial |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pesquisa e Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31936
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Resumo: |
Esta tese discute sobre a mediação docente com alunos com dislexia e tem como objetivo compreender como os docentes realizam a mediação com alunos com dislexia na escola pública no Ensino Fundamental I, no Município de Feira de Santana-Bahia. Para tanto, a fundamentação sustenta-se na teoria de Vygotsky e em estudos sobre a educação especial na perspectiva inclusiva, considerando que essa implica no reconhecimento da diversidade, das características dos alunos, na elaboração de intervenções pedagógicas que possam favorecer a aprendizagem dos alunos. A pesquisa centra-se na abordagem qualitativa e o Estudo de Caso foi utilizado como estratégia metodológica. No estudo empírico foram utilizados instrumentos como: a entrevista semiestruturada com as docentes, a observação direta e a análise de documentos escolares, a exemplo de relatórios, dossiês e atividades escolares para a obtenção de informações relativas ao planejamento das docentes para o desenvolvimento do trabalho em toda classe e atividades propostas para o aluno com dislexia. A pesquisa teve como lócus de estudo, a escola da rede pública no município de Feira de Santana-Bahia, tendo como sujeitos da pesquisa três docentes do Ensino Fundamental I que atuam na classe onde o aluno com dislexia está inserido. Os resultados dessa pesquisa, evidenciam que o aluno com dislexia está matriculado na escola, frequentando a sala de aula, porém não há o planejamento e estabelecimento de objetivos interdisciplinares para serem colocados em prática pelas docentes nos diferentes componentes curriculares que possam nortear o trabalho de mediação com o aluno com dislexia. Algumas mediações realizadas pelas docentes, com base em suas próprias iniciativas, no trabalho com o aluno com dislexia, como: repetição de informações, atuação como ledoras ou escribas, adaptações de atividades, proposta de atividades em dupla ou em grupo, sentar próximo ao aluno para mediar a realização da atividade, leitura de cada parágrafo do texto para fazer perguntas, no contexto e a forma que foram realizadas, se afastavam da real necessidade educacional especial do aluno com dislexia. A presença do aluno com dislexia na sala de aula não concretiza de fato que esteja vivenciando um processo de inclusão escolar, pois a falta de formação das docentes, implica em dificuldades na adaptação do currículo e das atividades propostas para o aluno com dislexia. Compreende-se que essa investigação fornece subsídios para o planejamento de novas ações docentes visando contribuir para avanços no processo de mediação docente de alunos com dislexia de modo que possa favorecer suas aprendizagens. |