Descrição da distribuição espaço - temporal de machos cantores da Baleia Jubarte (Megaptera Novaeangliae) em Abrolhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: CARDOSO, ANTONIO ERIC CARNEIRO lattes
Orientador(a): SANTOS, MARCOS ROBERTO ROSSI DOS lattes
Banca de defesa: SANTOS, MARCOS ROBERTO ROSSI DOS lattes, OLIVEIRA, GUILHERME DE, LE PENDU, YVONNICK VICTOR
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ecologia – Mestrado Profissional em Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental - MPEAGeA 
Departamento: Instituto de Biologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37123
Resumo: Para abordar um fenômeno que se deseja investigar, primeiramente é necessário reconhecer suas características no espaço e tempo. Em sequência, apresentamos uma análise dos dados de 24 anos de observações científicas sobre a baleia jubarte (Megaptera novaeangliae) em seu sítio de reprodução no banco dos Abrolhos, Brasil. Os dados foram coletados de forma consecutiva de 1992 a 2015, entre julho e novembro, somando 6 456 avistamentos, em um total de 15 100 espécimes, dos quais 2 522 (16,7%) eram filhotes. Para avaliar comparativamente o esforço empregado foi construído um índice relacionando o número de avistamentos pelo tempo gasto. Com ele foi estimada a existência de um crescimento populacional da espécie. Foi encontrado ainda um índice de sucesso anual médio de 4,76 (±1,14) avistamentos/dia, com maior propensão aos meses de agosto e setembro, com 95,09% (4 916) em profundidades menores que 36m, e 86,60% (4 477) a distâncias menores que 63 km do arquipélago de Abrolhos. Os grupos de baleias jubarte com fêmea e filhote foram 50,03% de todos os grupos registrados, e foram encontrados em profundidades relativamente pequenas com maior proximidade do arquipélago. Para os machos cantores da baleia jubarte foram feitos registros de 139 espécimes (2,15%), com distância média de 25km e profundidade média de 20m. Foi encontrado também um aglomerado espacial de machos cantores cuja localização não correspondeu à área do parque nacional de Abrolhos, ensejando mais estudos a cerca da dissociação destas áreas. Além disso, o estudo da causalidade para este aglomerado deve ser investigado.