Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Paixão, Cristiane Santos de Souza |
Orientador(a): |
Souza, Florentina da Silva |
Banca de defesa: |
Vieira, Nancy Rita Ferreira,
Santiago, Ana Rita |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Letras
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28711
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Resumo: |
A dissertação intitulada Escrita Crivada de Mutilância(s): A Voz Poética Feminina Negra na Produção Literária de Rita Santana propõe-se analisar como a escritora Rita Santana representa o sujeito poético feminino negro e as estratégias utilizadas para representá-lo nos livros de poemas Tratado das Veias (2006) e Alforrias (2012). O primeiro, contemplado pela seleção da Fundação Cultural do Estado da Bahia e publicado pelo selo As Letras da Bahia, é composto por setenta poemas; o segundo, publicado pela Editus – Editora da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), reúne vinte e oito poemas, e a sua segunda reimpressão em 2016 foi feita pela mesma editora. Para desenvolvimento deste estudo, privilegiou-se uma análise embasada em fundamentação teórica interdisciplinar, enfocando os estudos literários, de cultura e afrodescendência. Após análise crítica-interpretativa dos poemas, constatamos que as vozes poéticas femininas negras apresentam desenhos de outros perfis na literatura brasileira, destoam das representações comumente presentes em textos literários considerados hegemônicos. Além disso, essas vozes reivindicam outros espaços de atuação para as mulheres negras, reagem a todo instante contra os lugares (pré)estabelecidos, (re)constroem outros modos de representação de si, de suas identidades, memórias e sexualidade. Ademais, expõem denúncias à discriminação de gênero, racial, como também o silenciamento e a invisibilidade vivenciada pelas escritoras negras. |