Maniho’k: informação e memória da Casa de farinha do Povoado Terreirão, Muniz Ferreira, Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos, Eva Dayane Jesus dos lattes
Orientador(a): Miranda, Zeny Duarte de lattes
Banca de defesa: Miranda, Zeny Duarte de lattes, Bernardino, Maria Cleide Rodrigues lattes, Rodrigues, Kátia de Oliveira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação 
Departamento: Instituto de Ciência da Informação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36846
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo identificar os elementos informacionais na Casa de Farinha do Povoado Terreirão, localizado no município de Muniz Ferreira, estado da Bahia, registrando as narrativas sobre a origem histórica deste Povoado, face à apropriação oral do seu povo, ao tempo que relata a formação sócio-histórica e cultural, no contexto do Recôncavo Baiano e do próprio município de Muniz Ferreira, BA. A pesquisa foi desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), na linha de pesquisa 1: Políticas e tecnologias da informação, e acolhido pelo Grupo de Pesquisa Memória, Patrimônio, Cultura, Informação e Plataformas Digitais (G-Acervos). Teve como princípio metodológico a pesquisa exploratória, a partir do estudo de caso e das escrevivências, na busca sistemática pelos elementos constituintes do lugar estudado, bem como das inúmeras contribuições culturais e étnico-raciais, lançando mão, para isso, da revisão de literatura, do levantamento de dados secundários, da observação in loco e da pesquisa documental. Os resultados e sua análise foram construídos em harmonia com os referenciais afrocêntricos, tomando como base os conceitos de memória, de Hampaté Bâ, da informação étnico-racial, de Henry de Oliveira e Mirian Aquino, e da pretagogia, de Sandra Haydée Petit. O estudo conclui, como base nos elementos informacionais na Casa de Farinha do Povoado Terreirão, que a formação sócio-histórica e étnico-racial deste povoamento humano foi sendo materializada por artefatos, técnicas, tecnologias e demais oralidades, elementos estes imprescindíveis para a preservação e disseminação de toda a informação ancestral, possibilitando aos seus sujeitos a produção de inúmeras outras formas de reelaborar o mundo contemporâneo, engendrando práticas que soam como formas de firmar identidade e pertencimento, além de (re)existência.