Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Reis, Rosana Santana do |
Orientador(a): |
Carvalho, Antônio Pedro Alves de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20883
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Resumo: |
Acessibilidade, arquitetura inclusiva e direitos das pessoas deficientes são questões cada vez mais discutidas pela sociedade atual. A pessoa com deficiência, notadamente aquela que possui dificuldade de locomoção, tem direito à prática do Turismo e ao acesso à cultura e ao patrimônio, livre de barreiras arquitetônicas. A presente pesquisa tem como tema Acessibilidade a edifícios históricos de interesse turístico por pessoas com mobilidade reduzida: um estudo de exemplos representativos situados na Rota Acessível do Centro Histórico de Salvador. Possui como objetivo principal identificar as barreiras arquitetônicas mais comuns que se apresentam em edifícios históricos de interesse turístico, por meio da discussão teórica e análise de exemplos localizados na Rota Acessível do Centro Histórico de Salvador, verificando-se as adequações mais indicadas para permitir a acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida a esses edifícios de maneira compatível com a preservação do patrimônio. O método utilizado para análise da acessibilidade baseouse na Avaliação Pós-Ocupação (APO). Foram analisados três edifícios históricos inseridos na Rota Acessível do Centro Histórico de Salvador com elevados índices de visitação e uso. A seleção dos edifícios levou em consideração seu grau de proteção legal, uma vez que os edifícios protegidos pela legislação são objeto de critérios mais rigorosos de intervenção. Como técnicas foram utilizadas: entrevistas com os gestores das instituições instaladas nos edifícios analisados, avaliações técnico-funcionais de acessibilidade, questionários e visitas acompanhadas com usuários/visitantes. A pesquisa demonstrou que as edificações se encontram não adaptadas ou parcialmente adaptadas, necessitando se adequar à legislação brasileira. Conclui-se que conjuntos e edifícios de valor histórico são usualmente adaptados ao uso turístico e o acesso livre e seguro deve ser garantido às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, por meio da adequação dessas edificações aos critérios técnicos determinados pelas Normas Brasileiras que tratam de acessibilidade, sem, contudo, contrariar os parâmetros da conservação e restauro do patrimônio aceitos na atualidade. |