Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Luiz Gustavo Araújo da Cruz Casais |
Orientador(a): |
Santos, André Luís Mota dos |
Banca de defesa: |
Tiryaki, Gisele Ferreira,
Almeida, Paulo Nazareno Alves,
Oliveira, Rodrigo Carvalho |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado em Economia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21240
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Resumo: |
Durante décadas, gerações de economistas afirmaram que a elevada participação de recursos naturais na pauta de exportação era deletéria para as economias. Para tanto, utilizaram muitos argumentos, tais como: a hipótese de Prebisch-Singer de deterioração relativa dos preços das commodities, a Doença Holandesa, entre outros. Entretanto, a partir da década de 1990, quando esse debate voltou a ganhar força, muitas dessas hipóteses se mostraram duvidosas, enquanto que a hipótese institucional ganhou espaço. Trazendo esse contexto para o âmbito nacional, o objetivo deste trabalho é verificar o impacto dos royalties de petróleo e gás natural e da Contribuição Financeira pela Utilização dos Recursos Hídricos (CFURH) sobre o crescimento econômico dos municípios do estado da Bahia, no período de 2002 a 2013, considerando a hipótese institucional como principal canal de transmissão da maldição dos recursos. Para tanto, estimou-se a equação de convergência econômica, com o termo de interação entre a proxy de qualidade institucional e royalties e CFURH. Utilizou-se o estimador system GMM para corrigir os problemas de endogeneidade presentes nas variáveis explicativas. Os resultados evidenciam que o maior volume royalties de petróleo em relação ao PIB promove maior crescimento econômico municipal apenas se interagir com instituições de melhor qualidade. Com relação à CFURH, seus parâmetros foram positiva e estatisticamente não significantes. Portanto, a hipótese das instituições como canal de transmissão foi verificada. Entretanto, constatou-se que a abundância desses recursos naturais, em si, não provoca menor taxa de crescimento econômico como foi reportado por Mehlum et al. (2005, 2006). Com isso, encontrou-se evidência de que a abundância de recursos naturais a nível municipal não tem o mesmo efeito nocivo que tem sobre países. |