Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Queiroz, Divalmira Guimarães
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Orientador(a): |
Alvarenga, Patrícia
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Banca de defesa: |
Alvarenga, Patrícia
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Marin, Angela Helena
,
Dutra-Thomé, Luciana
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPSI)
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Departamento: |
Instituto de Psicologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36824
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Resumo: |
Os eventos de vida estressores são acontecimentos que provocam mudanças e requerem resposta adaptativa. Este estudo teve como objetivo descrever as experiências com eventos de vida estressores e as estratégias de enfrentamento de mães e pais de crianças de três a seis anos durante a pandemia de COVID-19. Nove mães e quatro pais, distribuídos em três grupos focais on-line, relataram suas experiências com eventos estressores e as estratégias que utilizaram para lidar com esses eventos. A análise temática agrupou respectivamente em: Eventos de vida principais: Mudanças causadas pelo confinamento, Mudanças no trabalho e Mudanças na escola; Eventos de vida estressores: A casa e os filhos, Preocupação e cuidados com a saúde e Relação com familiares e Estratégias de enfrentamento: Estratégias focadas no problema e Estratégias focadas na emoção. Os resultados indicam que o confinamento e o ensino à distância foram eventos de vida principais com caráter estressor que produziram forte impacto no cotidiano de mães e pais. A sobrecarga feminina resultante do acúmulo de tarefas domésticas, profissionais e parentais, assim como da impossibilidade de dividir estas demandas com o companheiro ou outros familiares, fez com que os cuidados com a casa e com os filhos também se tornassem estressores de alto impacto para as mães. Estratégias de enfrentamento foram relatadas, sobretudo, pelas mulheres, o que pode ser mais um indício de sobrecarga. Conclui-se que, em situações de crise e desastre dessa magnitude, as famílias, especialmente as mães com filhos pequenos, devem ser assistidas para que desenvolvam estratégias de enfrentamento eficazes. |