Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Geraldo Mota de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7136/tde-28112006-093553/
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Resumo: |
Este estudo objetivou conhecer e compreender como foi constituída a percepção que os adolescentes têm da parentalidade recorrente na adolescência. Para compreender o significado desta experiência e a relação com seus projetos de vida utilizei-me do método qualitativo com enfoque na Fenomenologia Social. Foram realizadas 15 entrevistas com cinco pais e dez mães que haviam experienciado a parentalidade recorrente com as seguintes questões norteadoras: Como foi para você ser mãe/pai pela primeira vez? Como aconteceu o nascimento do outro filho? Como é ser mãe/pai mais de uma vez, ainda adolescente? O que você espera do futuro sendo mãe/pai tão jovem? Dos depoimentos emergiram cinco categorias concretas do vivido: Contextualizando a percepção sobre ser pai/mãe adolescente, que implicou na construção de duas subcategorias: sendo pai/mãe pela primeira vez e sendo pai/mãe mais de uma vez; Vivenciando perdas; Vivenciando ganhos, com duas subcategorias: sentindo-se amadurecidos /responsáveis e expressando satisfação com a parentalidade; Buscando segurança para o futuro e Experienciando situação ambivalente. O estudo permitiu compreender que a parentalidade adolescente recorrente é um fenômeno complexo, multifacetado, de inesgotável possibilidades perpceptivas, cujas diversas vivências são dependentes do contexto social que define os desejos, os projetos, as possibilidades e significações nas distintas classes sociais. Com este entendimento numa relação face a face, de intersubjetividade, respeitando a singularidade dos adolescentes, o enfermeiro tem uma situação de destaque no que se refere ao assistir/cuidar desta clientela, centrado na dimensão humana /existencial. |