Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Vargas, Rogério de Almeida
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Orientador(a): |
Daltro, Gildásio de Cerqueira
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Banca de defesa: |
Daltro, Gildasio de Cerqueira
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Nascimento, Roberto José Meyer
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Carreiro, Mario Castro
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Spínola, Ademário Galvão
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Biotecnologia (PPGBiotec)
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Departamento: |
Instituto de Ciências da Saúde - ICS
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41387
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Resumo: |
A Doença Falciforme (DF), é uma condição genética que afeta principalmente pessoas de ascendência africana, causada por uma mutação na hemoglobina que distorceos glóbulos vermelhosem forma de foice. Predominante em regiões com histórico de escravidão, como o Brasil, a DF gera complicações graves, como anemia e osteonecrose. O diagnóstico precoce é essencial para intervenções eficazes, e novas abordagens terapêuticas, como a terapia celular, oferecem promissoras alternativas de tratamento. Objetivo: Este estudo descreve a evolução da regeneração óssea da osteonecrose do ombro em pacientes com doença falciforme tratados com implante de células mesenquimaisda medula óssea,avaliando o grau de recuperação biomecânica. Metodologia: Foi realizado um ensaio clínico não randomizado com adultos, diagnosticados com osteonecrose da cabeça umeral, tratados no Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos (COM-HUPES). Os pacientes utilizaram tipoia por dois dias após o tratamento e, em seguida, iniciaram mobilização ativa do ombro. Informações sobre comorbidades, IMC e dados demográficos foram coletadas, além de exames iniciais de radiografia e ressonância magnética (RM) pré e pós-operatória, repetidos 12 meses após a cirurgia. As visitas de acompanhamento ocorreram uma semana antes do procedimento, e com 3 semanas, 3 meses, 6 meses e 12 meses após, sendo avaliados pela equipe de ortopedia. Resultados: A comparação da amplitude de movimentos pré e pós-operatória mostrou melhora em flexão, extensão,rotação interna e externa. A avaliação clínica, indicou redução da dor e incapacidade. Comparações entre RMs pré e pós-operatórias revelaram redução do edema ósseo e da extensão da osteonecrose. Nenhum paciente apresentou deformidade da cabeça umeral ou sinais de osteoartrite. Conclusão: A terapia com implante autólogo de célulasmononucleares da medula óssea demonstrou eficácia na melhora da amplitude de movimento e das pontuações do SPADI em pacientes com osteonecrose da cabeça umeralsecundária à doença falciforme. Houve melhorias visíveis nos exames de RM, com redução do edema ósseo e da extensão da necrose após um ano, além de ser um tratamento seguro, sem complicações pós-operatórias. |