Características sociodemográficas de crianças e adolescentes com osteonecrose secundária a doença falciforme tratados com uso de terapia celular no complexo hospitalar universitário Professor Edgar Santos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Fonseca, Rodrigo Jorge de Souza da lattes
Orientador(a): Mota, Clarice Santos
Banca de defesa: Mota, Clarice Santos, Daltro, Gildásio de Cerqueira, Alzate Lopez, Yeimi Alexandra
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC-ISC)
Departamento: Instituto de Saúde Coletiva - ISC
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38144
Resumo: Objetivos: Analisar o perfil sociodemográfico e socioeconômico das crianças e adolescentes com osteonecrose secundária a DF e o impacto social do tratamento com uso de CMMO na população estudada. Método: Série de casos com indivíduos com DF de ambos os sexos e idade entre oito e 19 anos com DF tratados com terapia celular no Com – HUPES em 2019. Foram utilizados dados primários por meio de entrevistas e dados secundários por meio de prontuários médicos. Resultados: Foram entrevistados quatro adolescentes, dois do sexo feminino e dois do sexo masculino, com média de idade de 14,5 (12-17) anos, e com renda mensal média de dois salários mínimos, todos portadores de HbSS. As cuidadoras, todas mães dos adolescentes, ocupam-se exclusivamente como cuidadoras. Dois participantes possuem osteonecrose bilateral sendo Ficat III no quadril direito e Ficat I no quadril esquerdo, um participante possui osteonecrose grau I de Ficat no quadril esquerdo e o outro Ficat III no quadril direito. A claudicação foi o sintoma marcante para suspeita diagnóstica, e a dor o sintoma mais restritivo. As atividades escolares e recreativas demonstraram sofrer forte influência negativa devido quadro álgico ou devido ao internamento hospitalar. Os resultados pós-operatórios apresentaram melhora na autoestima, redução do quadro álgico e melhora da funcionalidade dos adolescentes. Conclusão: O perfil sociodemográfico e socioeconômico das crianças e adolescentes apresentou idade compreendida entre 12 a 17 anos, com renda até dois salários mínimos, maioria declarou possuir cor da pele preta ou parda, as mães são as principais cuidadoras e tem como atividade exclusiva a criação do adolescente. O tratamento realizado pelo SUS no HUPES e mostrou-se efetivo no tratamento da dor e melhora da autoestima da população estudada.