Análise físico-química e histomorfométrica do compósito pseudo-wollastonita e β-fosfato tricálcico em diferentes concentrações após implantação in vivo para regeneração óssea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Vasconcelos, Luisa Queiroz lattes
Orientador(a): Araújo, Roberto Paulo Correia de lattes
Banca de defesa: Araújo, Roberto Paulo Correia de lattes, Barreto, Isabela Cerqueira, Miguel, Fúlvio Borges, Fook, Marcus Vinícius Lia, Rigo, Eliana Cristina da Silva
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas (PPGORGSISTEM) 
Departamento: Instituto de Ciências da Saúde - ICS
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36965
Resumo: Objetivo – Avaliar, após implantação in vivo em defeito ósseo crítico em calvária de rato, o comportamento osteogênico de um compósito constituído de diferentes concentrações de pwollastonita e β-fosfato tricálcico para aplicação na bioengenharia tecidual óssea. Materiais e métodos – A amostra foi composta por 40 ratos Wistar, machos, adultos, distribuídos aleatoriamente para compor quatro grupos, com cinco animais em cada grupo, avaliados aos 15 e 45 dias após implantação dos compósitos: Grupo 20/80 – defeito ósseo crítico preenchido com grânulos do compósito 20% p-wollastonita e 80% β-fosfato tricálcico; Grupo 60/40 – defeito ósseo crítico preenchido com grânulos do compósito 60% p-wollastonita e 40% βfosfato tricálcico; Grupo 80/20 – defeito ósseo crítico preenchido com grânulos do compósito 80% p-wollastonita e 20% β-fosfato tricálcico; Grupo de controle – defeito ósseo crítico preenchido com coágulo. Resultados – A análise histológica evidenciou neoformação óssea restrita às bordas do defeito ósseo em todos os grupos experimentais, aos 15 dias. A histomorfometria apontou que os grupos 20/80, 60/40 e 80/20 e o grupo de controle formaram percentuais de neoformação óssea similares aos 15 dias. Aos 45 dias o grupo 60/40 apresentou 65% de neoformação óssea. Houve formação de septos fibrosos penetrando as partículas do biomaterial em todos os grupos. Além disso, o defeito ósseo foi preenchido em diversas camadas de grânulos em ambos pontos biológicos. Conclusão – Os compósitos constituídos de diferentes concentrações de p-wollastonita e β-fosfato tricálcico podem ser considerados bioativos e biocompatíveis. Dentre os grupos experimentais grupo 60/40 apresentou maiores percentuais de neoformação óssea e permitiu restituir espessura e volume ósseo com dimensões similares a bordas da calvária do animal.