Avaliação do comportamento biológico e das modificações composicionais de vitrocerâmicas à base de wollastonita e de fosfato tricálcico para regeneração óssea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Monção, Mauricio Mitsuo lattes
Orientador(a): Araújo, Roberto Paulo Correia de lattes
Banca de defesa: Araújo, Roberto Paulo Correia de lattes, Barreto, Isabela Cerqueira lattes, Miguel, Fúlvio Borges lattes, Silva, Marcelo Henrique Prado da lattes, Santos, George Gonçalves dos lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas (PPGORGSISTEM) 
Departamento: Instituto de Ciências da Saúde - ICS
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35094
Resumo: Introdução: Os minerais wollastonita (W) e fosfato tricálcico (TCP) têm reconhecida biocompatibilidade e diferentes comportamentos em fluido biológico. Sendo assim, foram desenvolvidas vitrocerâmicas na forma de grânulos, com diferentes proporções percentuais em peso de W e TCP, a fim de obter diferentes comportamentos de solubilidade, bioatividade e biodegradabilidade, durante a reparação óssea em defeito ósseo crítico. Objetivo: Avaliar as propriedades vibracionais e estruturais, bem como o comportamento biológico e modificações composicionais in vivo, de vitrocerâmicas na forma de grânulos, com diferentes proporções percentuais em peso de W e TCP. Materiais e método: Utilizaram-se 76 ratos Wistar, machos, divididos em quatro grupos experimentais, de acordo com a vitrocerâmica implantada - W20/TCP80, W40/TCP60, W60/TCP40 e W80/TCP20; e grupos controle positivo, íntegro e negativo, defeito ósseo vazio. As amostras obtidas foram avaliadas macroscopicamente e por radiografia digital, aos sete dias pós-implantação, e por espectroscopia Raman nos pontos biológicos de 07, 15, 45 e 120 dias. Resultados: Previamente à implantação in vivo, a espectroscopia Raman identificou nas vitrocerâmicas estudadas diferentes predominâncias dos polimorfos α-W, β-TCP e α-TCP. As vitrocerâmicas W40/TCP60, W60/TCP40 e W80/TCP20 apresentaram melhor aglutinação após hidratação pré-operatória. Em todos os pontos biológicos estudados, não foram observados sinais de rejeição. Aos sete dias, macroscopicamente, observou-se formação tecidual que envolveu os grânulos implantados em todos os grupos do estudo. Ao longo dos períodos analisados, as bandas Raman evidenciaram a formação de matriz orgânica e presença de componentes inorgânicos, com maior similaridade espectral do tecido ósseo para a vitrocerâmica W60/TCP40. Conclusão: As vitrocerâmicas apresentaram tolerância in vivo, sendo que W60/TCP40 e W80/TCP20 demonstraram modificações composicionais graduais, que indicam desempenho adequado para aplicação como substituto ósseo, com melhor evidência para a vitrocerâmica W60/TCP40. Já a vitrocerâmica W20/TCP80 não apresentou modificações composicionais notórias in vivo, evidenciando potencial para utilização como material de preenchimento.