Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Evanilton Gonçalves Gois da |
Orientador(a): |
Souza, Emília Helena Portella Monteiro de |
Banca de defesa: |
Faria, Ivan,
Santos Sobrinho, José Amarante |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Letras
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26309
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Resumo: |
Tradicionalmente, os estudos sobre a História da Cultura Escrita eram voltados para o âmbito institucional e privilegiavam quase exclusivamente a prática ortodoxa da escrita, de modo que outras manifestações do escrito em sociedade não eram submetidas à pesquisa. Os resquícios dessa postura, atravessada por desigualdades raciais e sociais, ainda ressoam em nosso tempo. Por isso, este trabalho segue uma outra direção, aliado ao conceito de história vista de baixo (SHARPE, 1992), que busca expandir os objetos historiográficos, no intuito de examinar práticas tradicionalmente subalternizadas, como é o caso do grafite. Através de uma perspectiva sócio-histórica, observam-se os usos da escrita distante de instâncias oficiais de normatização. O presente estudo se realizou através da perspectiva etnográfica; a estratégia metodológica permitiu a observação participante e entrevistas individuais com os grafiteiros e grafiteiras da cidade. A partir da imersão no “universo” do grafite soteropolitano, foi possível analisar os usos sociais que tal prática tem para aqueles que a realizam, o que permitiu evidenciar as disputas pelo espaço público, e compreender o uso da escrita distante de instâncias oficiais de normatização e do espaço da escolarização. Apresenta-se, nesse sentido, a descrição de códigos e categorias inerentes à prática do grafite: siglas de vinculação aos grupos, estilos das letras e características do grafite soteropolitano. A contextualização do grafite em Salvador possibilitou compreender algumas trajetórias de grafiteiros e grafiteiras na cidade, bem como a transformação por quais passaram as escritas urbanas. Esse conjunto de resultados permite reconhecer a diversidade de sujeitos que participam dessa manifestação cultural e possibilita identificar como as escritas urbanas circulam na cidade. |