Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Reis, Eline Matos |
Orientador(a): |
Jeziorny, Daniel Lemos |
Banca de defesa: |
Oliveira, Gilca Garcia de,
Mata, Henrique Tomé da Costa,
Oliveira, Isabela Fadul |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Economia
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado em Economia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25413
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Resumo: |
Essa dissertação se sustenta em três pilares centrais: no tema da crise ambiental, na institucionalização do novo setor cannábico para fins recreativos, e na perspectiva da corrente ecossocialista. A partir de um estudo qualitativo documental e comparado entre as regulações cannábicas da Espanha, do Uruguai e dos Estados Unidos para avaliar se as características dessas legislações possuem condutas harmônica ou dissonantes ao pensamento ecomarxista, com o intuito de responder a indagação central da pesquisa. Qual destas regulamentações pode ser considerada a mais adequada à luz da corrente ecossocialista? Para responder a este questionamento identificou-se a necessidade de caracterizar minuciosamente essas três regulamentações vigentes, bem como investigar o contexto histórico da luta dos movimentos cannábicos em prol das regulações em seus países. Além de conceituar a perspectiva da corrente ecossocialista relacionada ao tema. Assim, a pesquisa bibliográfica se fundamentou em documentos de órgãos governamentais, não-governamentais, em estudos multidisciplinares sobre o tema, nas áreas de economia, ciências sociais, história e em autores ecomarxistas, tais como: James O’Connor; Michael Löwy; Daniel Bensaid; John Bellamy Foster entre outros. Desse modo, por hipótese básica tem-se a perspectiva de que o modelo de regulamentação da maconha na Espanha é o mais condizente com as práticas da corrente ecossocialista e, consequentemente, o que mais promove benefícios a sociedade. Portanto, o estudo conclui que a legislação espanhola possui a peculiaridade ecossocialista de buscar a regulamentação visando apenas o auto consumo através dos cultivos individuais e compartilhados em detrimento da venda no mercado. |