A dama do pagode: transformando a figura feminina no pagode baiano (1992-2022)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Lavinsky, Gabriela Rocha lattes
Orientador(a): Aras, Lina Maria Brandão lattes
Banca de defesa: Aras, Lina Maria Brandao lattes, Santanna, Marilda lattes, Moura, Milton lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) 
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39465
Resumo: Esta dissertação faz uma análise lírica da banda de pagode baiano A Dama do Pagode. O objetivo geral deste trabalho é analisar as mudanças na representação feminina no pagode baiano a partir da década de 90, que foi o ponto de partida do ritmo com o surgimento da banda É o Tchan em Salvador. Pretende-se discutir e analisar quais eram e quais são, ainda hoje, os diferentes rótulos atribuídos às mulheres nas letras de pagode baiano, fazendo um paralelo com enfoque no objeto de estudo que consiste na banda A Dama do Pagode e sua vocalista, Alanna Sarah Ramos. Também são feitas discussões e reflexões acerca dos contextos históricos existentes em ambas as fases do pagode baiano – da década de 1990 até a atualidade. Além disso, será analisado como o movimento feminista dialogou com o pagode, dando abertura para o surgimento e sucesso de bandas de pagode femininas, a exemplo d’A Dama, apontando uma imbricada relação entre as letras de pagode baiano e os “eus” femininos. Esta dissertação se apoia no apreço da autora pelo tema, que é atual, festivo, regional, mas também cheio de problemáticas de raça, gênero e classe, e que também serão discutidas neste trabalho. Por se tratar de um tema de História do tempo presente, o objeto é acessível através da tecnologia, o que também reforça o motivo de sua escolha. Serão abordados autores da área de História e música, como Marcos Napolitano, bem como autoras que tratam sobre gênero e História, como Joan Scott e Judith Butler, e autoras que falam de feminismos, principalmente o feminismo negro, como Carla Akotirene, Angela Davis e Sueli Carneiro. O método utilizado nesta pesquisa é qualitativo e tem como base o pagode baiano e o feminismo dentro da História do tempo presente.