Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Jesus, Daiane Batista de |
Orientador(a): |
Santos, Elisabete Pereira dos |
Banca de defesa: |
Santos, Elisabete Pereira dos,
Lima, João Vicente Ribeiro Barroso da Costa,
Kraychette, Elza,
Santos, Leidimar Cândida dos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19638
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Resumo: |
O presente trabalho tem o objetivo central estudar a dinâmica do conflito socioambiental entre os atores Marinha do Brasil e a comunidade remanescente de quilombo do Alto do Tororó, localizada em São Tomé de Paripe, Salvador/Ba, em torno da apropriação e uso do território na extensão da Baía de Aratu, a partir da chegada da Marinha em 1970. A metodologia aplicada foi um modelo de análise, baseado na etnografia dos conflitos socioambientais (Paul Little, 2004), com a finalidade de identificar a dinâmica dos conflitos a partir do território, dos interesses e estratégias de enfrentamento dos seus atores. Identificamos como os processos de desenvolvimento têm contribuído para a exploração dos recursos naturais e dos territórios das comunidades tradicionais, principalmente das comunidades negras, reforçando os estigmas da invisibilidade e da criminalização da identidade desses grupos. Como principais resultados percebe-se a utilização pela Marinha do Brasil das estratégias da soberania e da garantia de segurança nacional, tanto na sobreposição dos seus interesses nos territórios em conflito, como na legitimação das construções de grandes projetos de desenvolvimento do Estado brasileiro, interferindo na reprodução do modo de vida e da cultura das comunidades quilombolas. |