Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Costa, Maiara Moraes |
Orientador(a): |
Siqueira, Tirzah Moreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/11267
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Resumo: |
As atuais formas de produção e consumo provocaram a necessidade da criação de áreas protegidas, para o ecossistema natural não sejam impactadas pelas ações humanas. Dentre as áreas protegidas, encontram-se as Unidades de Conservação (UCs), que são áreas de extrema importância para a conservação da biodiversidade local e podem ser divididas em Unidades de Conservação de Uso Sustentável e Unidades de Conservação de Proteção Integral. A categoria de Parque Nacional está inserida no grupo de Proteção Integral, uma vez que não é permitido realizar o uso direto dos recursos naturais disponíveis nesta área, bem como está previsto a indenização das áreas particulares inseridas nestes limites. O Parque Nacional da Lagoa do Peixe foi criado em 1986, onde em seus limites habitavam moradores da região, como pescadores artesanais, agricultores e pecuaristas. Na data de criação não havia uma legislação que estabelecesse a obrigatoriedade da consulta pública antes da criação de UCs, por este motivo foram desencadeados conflitos socioambientais entre a comunidade habitante da região e o órgão gestor da UC. O objetivo deste trabalho consiste em compreender os problemas enfrentados pelos atores sociais com relação à criação do Parque Nacional da Lagoa do Peixe no estado do Rio Grande do Sul. Para a coleta de dados foi utilizada entrevistas semiestruturadas. O tratamento de dados foi realizado por meio da análise de conteúdo. A pesquisa permitiu identificar os principais conflitos socioambientais existentes, como a falta de diálogo, possibilidades de impedimento das atividades, modificações das atividades, ações da fiscalização ambiental, a liberação da pesca e a abertura da barra. A população local desenvolve atividades econômicas, sociais e culturais na área, juntamente com os recursos naturais disponíveis. Com isso, foi possível identificar as principais ações que podem promover a redução dos conflitos na área. Por fim, a pesquisa permitiu a identificação da percepção dos atores sociais, abordando os pontos em comum para a redução ou resolução dos conflitos socioambientais. |