Gás natural como fator de competitividade da indústria química: estudo de caso: Millennium Chemicals – Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Carvalho, Carlos Rogério Freire de lattes
Orientador(a): Teixeira, Francisco Lima Cruz
Banca de defesa: Teixeira, Francisco Lima Cruz, Kiperstok, Asher, Ghirardi, André Garcez
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Núcleo de Pós-Graduação em Administração (NPGA)
Departamento: Escola de Administração
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35397
Resumo: Este trabalho contribui para a compreensão do impacto dos fatores ambientais sobre a competitividade da indústria química, através do estudo de caso da troca de combustíveis, óleo combustível por gás natural na Millennium Chemicals, indústria química situada no Pólo Petroquímico de Camaçari-Bahia. Primeiramente, contextualizou-se a crescente utilização do gás natural na matriz energética brasileira e mundial; em seguida buscou-se relacionar competitividade com inovação tecnológica e meio ambiente, utilizando-se a abordagem neo-schumpeteriana de progresso tecnológico Dentro desta perspectiva, comparou-se a visão ortodoxa tradicional com a alternativa proposta por Michael Porter e Class Van der Linde (1995). A primeira abordagem percebe as exigências ambientais como fatores para redução da competitividade da indústria por exigirem gastos na mitigação da poluição, os quais terão que ser incorporados aos preços finais dos produtos. Já a abordagem alternativa, proposta por Michael Porter e Class Van der Linde (1995), segundo a qual é possível a empresa obter o duplo dividendo, ou seja, investir na redução de impactos ambientais através da incorporação de inovações no processo produtivo, atender a exigências ambientais cada vez mais rigorosas e obter ganhos de competitividade, devido à maior racionalização do uso dos recursos naturais. Além disso, serão verificados impactos não apenas na dimensão de custo de produção, mas também de qualidade, segurança e operacionalidade que também são dimensões importantes para a competitividade industrial.