Influência da ozonioterapia sobre o infiltrado inflamatório monomorfonuclear e mastócitos no reparo tecidual cutâneo - estudo experimental in vivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Lima, Sarah Souza lattes
Orientador(a): Medrado, Alena Ribeiro Alves Peixoto lattes
Banca de defesa: Medrado, Alena Ribeiro Alves Peixoto lattes, Martins, Gabriela Botelho lattes, Ramos, Tércio Carneiro lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas (PPGORGSISTEM) 
Departamento: Instituto de Ciências da Saúde - ICS
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39035
Resumo: O reparo é um evento complexo que exige mobilização de diferentes células a fim de restaurar o tecido lesionado. A ozonioterapia tem sido utilizada a fim de contribuir para a resolução mais rápida do reparo. O objetivo do presente estudo foi analisar os efeitos do ozônio, sob a forma de gás e óleo, na caracterização do infiltrado inflamatório monomorfonuclear e quantitativo de mastócitos. Tratou-se de um estudo experimental in vivo no qual Ratos Wistar foram submetidos à ozonioterapia como abordagem terapêutica para um ferimento cutâneo padronizado. Os espécimes foram alocados randomicamente em três grupos experimentais: Controle (GC), tratado com Gás ozônio (GGO) e tratado com Óleo Ozonizado (GOO) após a cirurgia cutânea, por três dias consecutivos. Os animais foram sacrificados nos 5o e 10o dias. Foi realizada análise histomorfométrica em secções teciduais coradas com HE e Azul de Toluidina, para análise semiquantitativa do infiltrado inflamatório monomorfonuclear e histomorfométrica dos mastócitos, respectivamente. Foi observado que não houve diferença estatisticamente significativa no tocante ao infiltrado inflamatório monomorfonuclear entre os grupos em ambos os períodos do estudo (p>0,05). Houve crescente aumento do número de mastócitos, intactos e desgranulados nos grupos tratados em relação ao controle (GGO P=0,0003; GOO p=0,004). Os resultados apresentados ratificam que embora a ozonioterapia não tenha modulado o infiltrado inflamatório monomorfonuclear nos períodos avaliados, influenciou a participação dos mastócitos em atapas mais tardias do reparo, sugerindo assim uma aparente modulação da atividade funcional destas células.