Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Reis, Débora Ataíde |
Orientador(a): |
Cardoso, Lucileide Costa |
Banca de defesa: |
Cardoso, Lucileide Costa,
Aras, Lina Maria Brandão de,
Moreira, Raimundo Nonato Pereira |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32005
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Resumo: |
Durante a ditadura civil-militar brasileira, muitas mulheres entraram para as diversas organizações de esquerda sendo consideradas pelo Estado como inimigas a serem combatidas. Várias destas militantes passaram a viver na clandestinidade como uma forma de continuarem com as suas atividades políticas, bem como para se protegerem da repressão. Apesar das medidas de segurança tomadas, muitas foram aquelas que, sendo capturadas, ficaram expostas aos diversos tipos de tortura. Anos mais tarde, aos poucos, estas militantes foram revelando tais experiências através de relatos orais e escritos, dentre eles, autobiografias. Influenciadas pela relação existente entre memória, subjetividade e “vivências femininas”, estas escritas foram construídas orientadas por projetos autobiográficos que, dentre outras finalidades, visavam denunciar as atrocidades perpetradas pelo Estado brasileiro. Cada mulher à sua maneira, ao rememorar a sua trajetória de militante, expôs sentimentos de dor e/ou orgulho, apresentou facetas ligadas à memória feminina, a exemplo da experiência da maternidade em situações de clandestinidade e perseguição política, silenciou alguns aspectos, consciente e/ou inconscientemente, assim como deixou escapar mágoas e elementos pertencentes à memória coletiva desta fração operacional. Algumas também revelaram elementos que dividem esta memória. Derlei Catarina De Luca foi uma destas mulheres. É sobre a sua experiência como militante da Ação Popular entre os anos de 1966 e 1973, bem como sobre as suas narrativas autobiográficas na forma de relatos escritos e orais que este trabalho vem tratar. |