Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Fernanda Oliveira
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Orientador(a): |
Silva, Maria Cristina Vieira de Figueiredo |
Banca de defesa: |
Prudencio, Sandra Pereira Cerqueira,
Minussi, Rafael Dias,
Silva, Maria Cristina Vieira de Figueiredo |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLINC)
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Departamento: |
Instituto de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40185
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Resumo: |
Este trabalho quantiqualitativo visa contribuir com a descrição morfológica do português brasileiro, com foco em colaborar com as pesquisas do campo da linguística. Esse processo se estabelece por meio da coleta e análise de dados de entrevistas orais realizados pelo Projeto Atlas Linguístico do Brasil. Figuram como colaboradores nesta amostra 92 falantes de 22 localidades do estado da Bahia, que foram selecionados através de parâmetros previamente estabelecidos pelo Projeto. O enfoque nesta pesquisa foi o processo de formação de palavras, utilizando como recorte os nomes de agentes de atividades profissionais, que figuraram entre as respostas dadas para seis Questões Semântico Lexicais do Atlas. À luz do que informa Basilio (1987) combinações são utilizadas nas formações de palavras, por meio de regras, que são responsáveis por preservar a economicidade da língua, contudo, as razões pelas quais selecionamos um tipo de combinação em detrimento de outra ainda guarda alguns mistérios. Nos debruçamos nesta investigação sobre o “mistério das combinações”, de modo que analisamos quais as características dos processos formativos e das formações de nomes agentivos realizadas pelos falantes baianos nas entrevistas. De acordo com os autores de referência no trabalho a nomeação se dá principalmente por meio da derivação, que é listada como processo mais prototípico para formar nomes de agente, mas também verificamos que foi bastante empregada a composição, processo que não figurava entre os teóricos de referência como mais produtivo para esse fim, porém foram registrados outros modos de nomeação, como o uso de sintagmas e as formas simples. Os dados atestados foram analisados em termos de dois tipos de processos de formação, que foram verificados como mais produtivos no corpus, a derivação e a composição. A análise se constituiu por meio das características morfológicas desses nomes, correlacionado-os com a leitura denotada pelas formações, e contrastando-os, ainda, com o fator idade, de modo a verificar se este seria um fator que mantém algum tipo de correlação na seleção do processo formação de palavras. As questões foram sintetizadas em quadros que organizaram e quantificaram os processos, gerando ao final gráficos que ilustraram o comportamento dos participantes do Atlas, evidenciando que há alguns sufixos que são mais prototípicos para formar agentivos, como o -eiro e o -dor, um tipo de composto também figura entre os dados como mais produtivo, o composto sintático. |