Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Campos, Dora Antunes de
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Orientador(a): |
Leduc, Antoine |
Banca de defesa: |
Leduc, Antoine,
Silva, Sueli Almuina Holmer,
Oliveira, M. A. |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ecologia – Mestrado Profissional em Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental - MPEAGeA
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Departamento: |
Instituto de Biologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36305
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Resumo: |
A existência de áreas degradadas pela ação antrópica é uma realidade impactante em várias regiões do interior da Bahia. Nestas áreas, freqüentemente as funções ecossistêmicas são significativamente reduzidas. Ademais nessas regiões, é comum a ausência da infraestrutura necessária para disposição final dos resíduos sólidos domésticos (i.e., RS ou lixo). Esses mesmos são geralmente isentos de compostos complexos e perigosos para a saúde humana, contrariamente àqueles de regiões urbanas. Assim, essas duas realidades (i.e., as áreas degradadas, e a disposição inadequada de resíduos sólidos) afetam negativamente o ambiente e as populações dessas localidades, no entanto poderiam ser usadas de forma complementar a fim de reduzir esses prejuízos. Neste trabalho é proposto utilizar os resíduos sólidos domésticos como substrato para a recuperação de áreas degradadas. Essa abordagem pode ser vista como uma solução eficaz (i.e., capaz de propiciar a recuperação ambiental) e simples (i.e., de baixo custo) para a destinação final de RS em propriedades rurais desassistidos de coleta pública e que apresentem áreas degradadas subutilizadas, além de reduzir o problema associado aos lixões destas regiões. Sucintamente em áreas degradadas, foram implantados Aterros Produtivos (AP), dispostos em valas de 200 x 500 x 200 cm, e preenchidas uma mistura de solo escavado e RS antes de ser coberta por plantios. Uma vez recuperadas as áreas degradas tanto serviriam como regenerações da vegetação nativa, e assim, fortalecedores de corredores de biodiversidade, como poderia, mais tarde, ser o terreno revolvido, monitorado e aproveitado para a agricultura, como faziam os povos pré-colombianos, com seus resíduos, inclusive queimados, que deram origem aos solos pretos da Amazônia, estudados por antropologistas, por exemplo. Para avaliar a eficácia e a eficiência dessa medida, um projeto-piloto foi desenvolvido nas Fazendas Reunidas Vale do Juliana (FRVJ). Resultados mostraram que, dois anos após essa intervenção em uma área degradada, essa mesma foi quase homogeneamente coberta com vegetação em crescimento. Assim, além de promover a recuperação da vegetação de áreas impactadas, esse procedimento possibilita aproveitá-las para a disposição final de RS. Este trabalho avaliou a eficiência e o potencial de replicação desse projeto e analisar essa tecnologia com viés produtivo sempre em busca do melhoramento contínuo da qualidade ambiental. |