FILOSOFAZENDO DANÇA COM PINA BAUSCH: BRICOLAGEM ENTRE EXPERIÊNCIA, IMAGENS E CONCEITOS EM PROCESSOS CRIATIVOS E PEDAGÓGICOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Berté, Odailso Sinvaldo
Orientador(a): Rengel, Lenira Peral
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/8160
Resumo: Esta é uma pesquisa artístico-científica que objetiva propor relações entre corpo, imagem e pergunta, considerando a experiência e a indissociabilidade entre teoria e prática, para articular entrecruzamentos entre processos criativos e pedagógicos em dança. O processo criativo da coreógrafa Pina Bausch, nas articulações que faz entre pergunta, experiência e imagem, é referência tanto para a estruturação da pesquisa como para a metodologia da experiência artístico-pedagógica com a qual se dá a pesquisa. Essa experiência foi realizada por mim com educandos do Curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio em Dança da Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia. Como método de pesquisa, a bricolagem correlaciona experiência, imagens, conceitos e elementos de diferentes áreas de conhecimento. Dessa forma, são realizados entrecruzamentos entre compreensões dos educandos colaboradores da pesquisa, do pesquisador, de Pina Bausch e dos autores estudados. Entre os principais conceitos abordados estão a pedagogia da pergunta de Freire e Faundez (2008), a filosofia na carne de Lakoff e Johnson (1999), e a dança como pensamento do corpo de Katz (2005). O conceito de imagem é utilizado como ideia, conforme os estudos de Damásio (2010), como ação, segundo Bittencourt (2007) e como artefato cultural que instaura relações segundo Tourinho (2011) e Martins (2007). Tais entendimentos são vinculados em torno do conceito corponectividade (RENGEL, 2007), que considera a indissociabilidade corpo e mente. Nesse sentido, o neologismo filosofazendo é proposto como um modo de fazer-pensar, ensinar, ver e analisar dança enquanto arte relacional que possibilita perguntas em forma de imagem.