Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2017 |
| Autor(a) principal: |
Chaves, Rafaela Santos |
| Orientador(a): |
Lira-da-Silva, Rejâne Maria |
| Banca de defesa: |
Soares, Marina Bento,
Guimarães, Ana Paula Miranda |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Instituto de Física
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25388
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Resumo: |
Tempo Geológico é o conceito central de Geociências, tem grande importância na evolução do pensamento científico, é parte da bagagem cultural da humanidade e uma noção importante na tomada de decisões socialmente responsáveis sobre o uso de recursos do planeta. Para o ensino de Ciências, impacta diretamente a compreensão de Evolução. A literatura tem apontado que Tempo Geológico é um conceito muito difícil de ensinar e compreender, principalmente no ensino básico, porque, além do alto grau de abstração, exige a interpretação de números grandes e de escalas e eventos distantes da experiência humana. A carência de investigações, recursos didáticos e orientações que auxiliem os professores brasileiros no ensino de Tempo Geológico na educação básica evidencia a importância do desenvolvimento de uma investigação sobre a elaboração de uma intervenção para tratar o tema em aulas de Biologia do ensino médio. Com o objetivo de investigar as características que uma sequência didática deve possuir para favorecer a abordagem de Tempo Geológico no ensino médio, adotamos o Design Research como referencial metodológico. Para tanto, elaboramos dez diretrizes (princípios de design) iniciais – baseadas na perspectiva histórico-orientada de Burchfield (1998) sobre a construção da noção de Tempo Geológico e em estudos sobre ensino de Geociências, Evolução e Tempo Geológico, especialmente as diretivas de Pedrinaci e Berjillos (1994) –, que orientaram o desenvolvimento de uma sequência didática, testada em uma turma de primeiro ano de um colégio público em Salvador-Bahia. Nossos resultados parciais indicaram a reformulação dos princípios no sentido de adotarmos as seguintes características no próximo ciclo da investigação: (1) ensino com foco na abordagem histórica da noção de Tempo Geológico; (2) visita a museu geológico/paleontológico; (3) utilização de filmes de ficção científica com abordagem de tema(s) de Geociências; (4) uso da ferramenta narrativa para abordagem da história da Terra e de eventos macroevolutivos; (5) construção coletiva de linhas do tempo da história da Terra; (6) utilização de atividades investigativas; (7) uso de textos de divulgação científica para relacionar o tema a aplicações práticas, trabalhando suas dimensões econômica, política e cultural. Além disso, evidenciaram a necessidade de realização de um trabalho efetivamente colaborativo com professores do ensino básico. Apesar da necessidade de ajustes na intervenção, mostramos ser viável e estimulante (para professores e estudantes) a abordagem de Tempo Geológico e de conteúdos de Geociências em aulas de Biologia. |
