Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Baptista, Simone Conceição Oliveira
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Orientador(a): |
Pedreira, Larissa Chaves
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Banca de defesa: |
Pedreira, Larissa Chaves
,
Sousa, Camila Carvalho de
,
Whitaker, Maria Carolina Ortiz
,
Silva, Rosana Maria de Oliveira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF)
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Departamento: |
Escola de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38523
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Resumo: |
No Brasil, as doenças crônicas não transmissíveis são uma das principais causas de morbimortalidade, estabelecendo um sério problema de saúde pública. Dentre elas, a doença onco-hematológica revela aumento considerável das taxas de internação. O processo da alta hospitalar é um momento gerador de dúvidas e adversidades para pessoas acometidas pela enfermidade, familiares e cuidadores, que podem apresentar necessidades acerca de como será o cuidado em domicílio. A transição do cuidado (hospital-domicílio) é fundamental para a redução de reinternações hospitalares através de ações que garantam a continuidade do cuidado pósalta. Identificar as ações de enfermeiras no cuidado de transição hospital-domicílio de pessoas com enfermidade onco-hematológica. Estudo descritivo-exploratório, de natureza qualitativa, parte do projeto matriz “Cuidado transicional hospital-domicílio a pessoas adultas e idosas”. A pesquisa foi realizada na Unidade Onco-hematológica de um Hospital Universitário da cidade de Salvador, Bahia, Brasil com enfermeiras assistenciais. A coleta dos dados ocorreu por meio de entrevista semiestruturada, entre 25 de outubro e 10 de novembro de 2022. Os dados foram analisados segundo o método de Análise de Conteúdo temático proposto por Bardin. O projeto matriz foi aprovado sob o Parecer de nº 5.282.090 em 09 de março de 2022. Participaram do estudo sete enfermeiras com idade entre 33 e 49 anos e tempo de atuação na unidade lócus entre três e sete anos. Emergiram quatro categorias: Concepção sobre a iniciação e término dos cuidados de transição do hospital para o domicílio e utilização de protocolo para alta; Instrumentalização para a continuidade do cuidado e a participação de familiares/cuidadores; Comunicação após a alta entre enfermeiras, pacientes e familiares/cuidadores e Dificuldades e facilidades para implementação do cuidado de transição ideal. Evidenciou-se as ações das enfermeiras para o planejamento de alta hospitalar. Orientações de autocuidado, utilização de instrumentos para o planejamento, a participação dos familiares e cuidadores para a continuidade do tratamento no domicílio e encaminhamentos após a alta foram fatores favoráveis para a transição do cuidado, junto com o trabalho conjunto com a equipe assistencial. A baixa alfabetização em saúde e baixo nível de escolaridade foram relatados como fatores predisponentes para resultados insatisfatórios relacionados a compreensão do cuidado transicional. |