Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Torres, Marianna Guanaes Gomes |
Orientador(a): |
Campos, Paulo Sérgio Flores |
Banca de defesa: |
Campos, Paulo Sérgio Flores,
Rebello, Iêda Margarida Crusoé Rocha,
Rossi, Marcelle Alvarez,
Haiter Neto, Francisco,
Kurita, Lucio Mitsuo |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Ciências da Saúde
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Programa de Pós-Graduação: |
Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17951
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Resumo: |
O presente estudo foi desenvolvido no sentido de avaliar a relação entre parâmetros morfométricos da cabeça da mandíbula e o posicionamento do disco da articulação temporomandibular. Foram avaliados indivíduos que fizeram exame por Ressonância Magnética (RM) da ATM em uma clínica privada de diagnóstico por imagem da cidade de Salvador. O diagnóstico do posicionamento do disco articular para cada ATM, em boca fechada, foi estabelecido dentre a normalidade e oito tipos possíveis de deslocamento. Foram feitas mensurações lineares (D1 – largura da cabeça da mandíbula; D2 – espessura da cabeça da mandíbula) e angulares (A1 – ângulo horizontal da cabeça da mandíbula; A2 – ângulo anterior da cabeça da mandíbula; A3 – ângulo coronal medial da cabeça da mandíbula). Estas foram correlacionadas entre si e associadas com faixa etária, gênero, presença de deslocamento, tipos de deslocamento do disco articular e presença de redução, através de análise estatística, sendo considerado significativo um p<0,05. Respeitando os critérios de inclusão e exclusão, 109 indivíduos compuseram a amostra, com um total de 209 cabeças da mandíbula avaliadas. O deslocamento do disco articular ocorreu em 119 ATMs (57%), sendo o deslocamento bilateral o mais prevalente (78%). As mulheres foram significativamente mais afetadas pelo deslocamento de disco do que os homens (p=0,001) e não houve diferença significativa quanto ao deslocamento de disco em diferentes faixas etárias (p=0,137). Observou-se uma tendência maior para os deslocamentos anterior parcial do segmento lateral (24%), rotacional ântero-lateral (22%) e anterior (18%). A situação menos prevalente foi o deslocamento rotacional ântero-medial, com apenas dois casos (2%). Os discos deslocados, em sua grande maioria (76%), apresentaram redução em boca aberta. A medida D1 apresentou-se maior em homens do que em mulheres (p‹0,001), assim como a medida D2 no polo lateral (p=0,007). Diferenças significativas foram observadas na associação das medidas D1, D2 e A1com a presença ou ausência de deslocamento de disco e os tipos de deslocamento, enquanto que D2, A1 e A3 estiveram relacionadas significativamente com a redução do disco articular. Conclui-se, portanto, que parâmetros morfométricos da cabeça da mandíbula influenciam no posicionamento do disco articular. |