Análise da morfologia da cabeça da mandíbula e do disco articular e sua relação com o deslocamento de disco da articulação temporomandibular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Farias, Julyanna Filgueiras Gonçalves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2352
Resumo: O deslocamento de disco articular é uma das mais comuns disfunções da articulação temporomandibular e pode provocar dor, ruído articular e limitação funcional. Pouco se sabe atualmente sobre a sua etiologia, todavia, supõe-se que a morfologia da articulação esteja relacionada ao desenvolvimento dessa patologia. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar a morfologia do disco articular e da cabeça da mandíbula e a sua relação com o deslocamento de disco da ATM em imagens de ressonância magnética. Para tanto, foram avaliados os exames de ressonância magnéticas de 95 pacientes e 190 ATMs. Cada articulação foi avaliada quanto à morfologia da cabeça da mandíbula em corte axial e coronal, à morfologia do disco articular e à posição do disco. A cabeça da mandíbula foi classificada de acordo com a classificação de ALOMAR (2007) em: achatada, convexa, angulada e arredondada, no sentido coronal, e A, B, C, D e E, no sentido axial. A forma do disco foi classificada em bicôncava, biplanar, biconvexa, hemiconvexa e dobrada. Os resultados apontaram uma média de idade de 39 anos, a maioria do gênero feminino. O tipo de deslocamento mais prevalente foi o deslocamento anterior com redução. Não foi observada associação estatística entre morfologia da cabeça da mandíbula e a posição do disco, mas foi observado associação entre a morfologia do disco e a posição do disco articular. Concluiu-se que não há correlação entre a morfologia da cabeça da mandíbula, tanto em corte coronal como axial, e o deslocamento de disco da ATM. Entretanto, a morfologia do disco articular está relacionada ao deslocamento do mesmo.