Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos , Joelma Silva
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Orientador(a): |
Scheyerl, Denise
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Banca de defesa: |
Scheyerl, Denise Chaves de Menezes,
Ferreira, Aparecida de Jesus,
Souza, Ana Lúcia Silva,
Santos, Edleise Mendes Oliveira,
Fernandes, Márcia Paraquett |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLINC)
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Departamento: |
Instituto de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36043
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Resumo: |
Por meio desta pesquisa, objetiva-se elencar conteúdos teórico-metodológicos para abordagem das questões étnico-raciais e culturas de matriz africana na formação de professores/as de inglês. Trata-se de uma pesquisa-ação desenvolvida em um curso de extensão de título Questões Étnico-raciais e culturas de matriz africana no ensino de inglês vinculado ao Núcleo Permanente de Extensão em Letras (NUPEL) da Universidade Federal da Bahia (UFBA). O curso contou com a participação de nove professores/as e teve a duração de um semestre totalizando 45 horas-aula. Em uma fase preliminar, foi examinado o inventário curricular das universidades públicas baianas, assim, comprovou-se que elas não têm adotado um procedimento sistemático para integrar o pleito da Lei 10.639/03 e as diretrizes curriculares raciais nos cursos de letras com inglês, sobretudo, no que tange à articulação do tema com as especificidades do ensino de língua inglesa. Como consequência, os/as professores/as de inglês apresentam dificuldade de trabalhar com a temática raça, racismo e africanidades, pois, além de encontrarem-se teoricamente despreparados para tanto, sentem-se inseguros/as devido à natureza político-ideológica e controversa da questão. No presente estudo, constatou-se que é possível estruturar uma formação adequada às orientações da Lei 10.639/03 e das referidas diretrizes, a partir de premissas da Teoria Racial Crítica (LADSON-BILLINGS, 2006; FERREIRA, 2006b, 2007, 2011; SOLÓRZANO e YOSSO, 2009) e Letramento Racial Crítico (FERREIRA, 2014, 2015; MOSLEY, 2010), somada às noções de Interculturalidade (MENDES, 2007, 2008; WALSH, 2009) e inglês como língua franca (JENKINS, 2015; DUBOC; SIQUEIRA, 2020). Propostas com esse teor podem oferecer insumo teórico-metodológico não apenas para os/as professores de inglês se tornarem qualificados e seguros para abordar a temática quanto para avaliarem como a própria identidade racial impacta neste potencial pedagógico. Tal compreensão repercute ainda no seu olhar crítico para elaboração de material didático dentro da mesma perspectiva. |