Desafios das gestoras da Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente/Polo Bahia para a promoção da segurança do paciente durante a pandemia por Covid-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Heleno, Verônica Oliveira da Silva lattes
Orientador(a): Silva, Rosana Maria de Oliveira lattes
Banca de defesa: Cordeiro, Ana Lúcia Arcanjo Oliveira lattes, Marinho, Cláudia Silva lattes, Teixeira, Giselle Alves da Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF)
Departamento: Escola de Enfermagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38195
Resumo: Este estudo tem como objetivo geral analisar os desafios das gestoras da Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente (REBRAENSP) Polo Bahia para a promoção da segurança do paciente durante a pandemia por COVID-19 e como objetivos específicos identificar e descrever os desafios das gestoras da REBRAENSP Polo Bahia para a promoção da segurança do paciente durante a pandemia por COVID-19. Trata-se de um estudo descritivo- exploratório, com abordagem qualitativa. Participaram dele 12 enfermeiras que atuam como gestoras da REBRAENSP Polo Bahia e dos Núcleos Salvador, Recôncavo da Bahia, Feira de Santana, Itabuna e Lauro de Freitas, englobando 05 coordenadoras, 04 vices coordenadoras e 03 secretárias. O estudo teve como critério de inclusão ser gestora - coordenadora, vice coordenadora e/ou secretária - da REBRAENSP Polo Bahia e/ou de seus Núcleos, as quais foram escolhidas por estarem diretamente envolvidas na gestão, planejamento, organização e promoção das atividades voltadas à segurança do paciente no contexto da pandemia. O critério de exclusão foram gestoras de Núcleos criados após o início da pandemia por COVID-19, considerado neste estudo, a partir de 01 de março de 2020. Para a coleta de dados utilizou-se a técnica da entrevista semiestruturada, a qual se deu entre 30 de dezembro de 2020 e 21 de janeiro de 2021 e realizada, em virtude da pandemia, em caráter virtual, via plataforma digital Zoom®. As entrevistas foram gravadas em áudio e vídeo, e a organização e a análise dos dados se deu pela técnica de Análise de Conteúdo de Bardin e foi estruturada através da formação de categorias e subcategorias. As participantes foram predominantemente mulheres, entre 24 e 66 anos e idade média de 46,7 anos, todas pós-graduadas, com tempo médio de graduação de 22,2 anos. A maior parte possui apenas um vínculo empregatício, sendo, na maioria, servidoras públicas concursadas com áreas de atuação heterogêneas. Sobre o tempo de participação na Rede, metade ingressou há mais de 05 anos e assumiu como gestora há cerca de 01 ano. Com base na análise das entrevistas, emergiram 03 categorias, sendo que uma delas originou 04 subcategorias. A primeira categoria foi Manter as Atividades da Rede e suas subcategorias foram: Realizar Atividades à Distância; Conciliar o Trabalho nos Serviços com as Atividades da Rede; Implementar um Novo Plano de Atividades e Desenvolver as Atividades num Cenário de Medo, Insegurança e Estresse. A segunda categoria foi Utilizar Recursos Digitais e a terceira Reconhecer Fake News. Concluiu-se que manter a continuidade das atividades da Rede, utilizar recursos digitais e identificar fake news foram os desafios enfrentados pelas gestoras da Rede para dar suporte ao sistema de saúde na promoção e garantia da segurança do paciente no momento de emergência sanitária.