Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Ithana Queila Borges Pizzani
 |
Orientador(a): |
Santos, Tatiane Araújo dos
 |
Banca de defesa: |
Praun, Lucieneida Dováo
,
Coelho, Ana Carla Carvalho
,
Souza, Ednir Assis
,
Silva, Lívia Angeli
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF)
|
Departamento: |
Escola de Enfermagem
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38290
|
Resumo: |
Durante a pandemia do novo coronavírus, amplificou-se a precarização das condições de trabalho e a flexibilização dos vínculos laborais para as enfermeiras, dado as contratações emergenciais para a assistência aos adoecidos pela Covid-19. Este cenário vulnerabilizou as trabalhadoras para a contaminação pelo coronavírus, sendo o Brasil um dos países com o maior número de adoecimento e morte entre enfermeiras. Mesmo com o avanço da terceirização e flexibilização dos vínculos no período pandêmico, não existem estudos que elucidem, para o campo da enfermagem, se o tipo de vínculo se configurou como associação para o adoecimento por Covid-19.Verificar a existência de associação entre o tipo de vínculo de trabalho e o adoecimento por Covid-19 entre enfermeiras que laboram em hospitais da rede SUS da Bahia. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo ede corte transversal. A amostra do estudo é 2.605 enfermeiras que laboram em hospitais da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia/Brasil. As estimativas dos fatores laborais associados ao adoecimento por COVID-19, segundo o tipo de vínculo laboral, foram realizadas mediante uma análise bivariada, não ajustada, em seguida, foi efetuado uma análise de regressão logísticamultivariada para o desfecho examinado, calculando- se os ORs ajustados, com seus respectivosintervalos de confiança (IC 95%). Teste de máxima verossimilhança foi utilizado para testar a validade do modelo final. Todas as análises foram realizadas com auxílio do software STATA v.15.A maior proporção de enfermeiras está na faixa etária 18-39 anos tanto entreos casos negativos (59,85%) quanto os positivos (60,0%). Quanto à raça/cor as maiores proporções se concentram na cor parda tanto para negativos (63,16%) quanto para positivos (61,80%). O tipode vínculo não se associou ao adoecimento por Covid- 19, tanto no modelo bruto (OR = 0,89; IC = 0,68 - 1,14) quanto no modelo ajustado (OR=0,86; IC=0,67 – 1,09). Conclusão: Não se constatou que o tipo de vínculo associa-se ao adoecimento para a COVID- 19 entre as enfermeiras que laboram em hospitais da rede SUS na Bahia. Com isto, demonstra-se que independentemente do tipo de vínculo, as enfermeiras estão expostas a insegurança em saúde e ao risco laboral o que reverbera com o processo de precarização enfrentado categoria ao longo do tempo o qual foi potencializado com o advento da pandemia do Coronavírus. |